Os brasileiros estão, pouco a pouco, se aventurando mais no mercado em busca de dinheiro. Por isso, começaram a investir e até têm uma ferramenta favorita para isso.
A cultura de investir está se espalhando de forma sólida entre os brasileiros. De acordo com a mais recente edição do estudo Raio X do Investidor Brasileiro, cerca de 59 milhões de pessoas já fazem algum tipo de aplicação financeira, o que representa aproximadamente 37% da população nacional.
Esse dado reforça a tendência de que cada vez mais cidadãos enxergam no mercado financeiro uma alternativa viável para construir patrimônio, alcançar objetivos e proteger-se de instabilidades econômicas, que, vira e mexe, aparecem no mercado.
Além disso, o crescimento da educação financeira e o avanço das plataformas digitais tornaram o ato de investir mais acessível e menos burocrático. Com opções diversificadas e valores iniciais baixos, os brasileiros agora têm meios para dar os primeiros passos com mais segurança e clareza.

Neste artigo, você confere:
Ferramenta favorita dos brasileiros ao investir
Entre os diversos produtos disponíveis, o CDB ocupa um lugar de destaque na preferência dos brasileiros. O Certificado de Depósito Bancário é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para suas operações.
Nesse modelo, o investidor empresta dinheiro ao banco em troca de uma remuneração que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Essa simplicidade no funcionamento contribui para atrair desde iniciantes até investidores mais experientes, que buscam aplicações com retorno estável e previsível.
Além da sua estrutura mais simples de lidar, o CDB oferece segurança, o que gera confiança entre os investidores. Ele conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege valores de até R$ 250 mil por CPF e por instituição.
Ou seja, mesmo que o banco emissor enfrente dificuldades, o investidor não perde o capital aplicado, dentro desse limite. Outro ponto de destaque está na ampla variedade de prazos e valores iniciais disponíveis, o que permite montar estratégias personalizadas de acordo com o perfil de cada investidor.
A acessibilidade também se mostra como um diferencial importante. É possível aplicar em CDBs com valores a partir de R$ 1, o que derruba barreiras para quem está começando. Além disso, muitos títulos oferecem liquidez diária, permitindo resgates rápidos em caso de necessidade.
Benefícios de optar pelo CDB
- Segurança com garantia do FGC
- Rentabilidade geralmente superior à poupança
- Liquidez com opções de resgate diário
- Acessível a partir de valores baixos
- Variedade de prazos e tipos de remuneração
- Facilidade de entendimento, ideal para iniciantes
- Plataformas digitais com contratação simplificada
Brasileiros focam em métodos mais estáveis para investir
O cenário atual de juros elevados e instabilidade econômica impulsionou a busca por aplicações mais previsíveis. Dessa forma, o CDB se destaca mais ainda por proporcionar retorno conhecido no momento da contratação, o que traz tranquilidade ao investidor.
Além dos juros, outros fatores como a digitalização dos serviços financeiros e a popularização de bancos médios aumentaram o acesso a produtos mais rentáveis e personalizados. Esse novo ambiente permitiu que mais brasileiros pudessem investir de forma simples e autônoma.
Ao mesmo tempo, a compreensão sobre risco e retorno evoluiu, principalmente entre os investidores iniciantes. Muitos deixaram a poupança em busca de alternativas mais lucrativas, mas ainda com baixo nível de complexidade.
O CDB atende exatamente a essa demanda, oferecendo rendimento superior com estrutura simples. Ele também serve de ponte para investidores que desejam explorar produtos mais sofisticados no futuro, mas que ainda buscam solidez e confiança nas primeiras aplicações.
É importante observar que o papel do CDB varia conforme o perfil do investidor. Pessoas com perfil conservador geralmente concentram maior parte da carteira em títulos com liquidez diária. Já perfis moderados e arrojados utilizam o produto de forma mais estratégica, com prazo maior, taxa menor.
O que buscar antes de investir no CDB?
- Rentabilidade em relação ao CDI
- Prazo de vencimento e objetivos pessoais
- Liquidez e possibilidade de resgate antecipado
- Risco de crédito da instituição emissora
- Cobertura do FGC e limites por CPF
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Atenção, o CDB nem sempre é igual
Mesmo com tantos benefícios, o CDB exige atenção em alguns pontos críticos. Muitos investidores cometem o erro de acreditar que todos os títulos são iguais, o que não é real. Diferenças no prazo de vencimento, taxas ofertadas e condições de resgate influenciam diretamente no resultado final.
Resgatar antes da hora, por exemplo, pode gerar perda de rendimento ou até custos adicionais, o que compromete a estratégia traçada inicialmente. Outro ponto importante é a avaliação da instituição emissora, especialmente em relação aos investimentos, não só no contexto geral.
Bancos menores tendem a oferecer taxas mais atrativas, mas exigem análise cuidadosa do risco de crédito envolvido. Embora o FGC traga proteção, diversificar emissoras e respeitar os limites de cobertura são práticas recomendadas para evitar imprevistos.
Além disso, é comum que CDBs com rentabilidades muito elevadas escondam taxas ou spreads que reduzem o ganho real. Comparar condições entre plataformas ajuda a evitar esse tipo de armadilha, especialmente se você está no começo.
Por fim, o CDB se mostra como uma ferramenta eficiente para construir patrimônio, mas deve ser utilizado com estratégia. Ele pode representar uma parte importante da carteira, mas não deve ser a única fonte de investimento.
Outras formas de investir e lucrar
- Tesouro Direto: título público emitido pelo governo, com boa segurança e opções prefixadas e pós-fixadas
- LCI e LCA: letras de crédito isentas de imposto de renda, ligadas aos setores imobiliário e do agronegócio
- Fundos de investimento: carteiras geridas por profissionais, com diversificação e diferentes níveis de risco
- Ações: participação em empresas listadas na bolsa, com potencial de alta rentabilidade, mas maior volatilidade
- Fundos imobiliários (FIIs): investimento em imóveis com rendimento mensal, ideal para quem busca renda passiva
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