Caixa emite comunicado para CPFs 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9: você tem dinheiro para receber!

A caixa precisa fazer a devolução de alguns valores cobrados indevidamente de certos clientes, por isso é importante consultar a conta.

A Caixa Econômica Federal representa um dos pilares do sistema bancário nacional e cumpre um papel essencial na intermediação das políticas públicas voltadas à população. Por meio de seus serviços e programas, o banco está diretamente ligado à vida financeira de milhões de brasileiros.

Justamente por essa relevância, espera-se que a instituição atue com transparência, ética e compromisso com os direitos do cidadão. Sempre que ocorrem falhas operacionais ou decisões administrativas que impactam negativamente o cliente, recai sobre a Caixa a responsabilidade de reparar os danos.

Recentemente, medidas adotadas pelo banco evidenciam essa obrigação contínua de atuar com responsabilidade. Nesse cenário, duas iniciativas recentes mostram como a Caixa busca atender seus correntistas de forma mais justa e eficaz, respeitando as determinações legais.

Caixa vai devolver cobranças indevidas de clientes

A Caixa Econômica Federal firmou um compromisso com o Banco Central para restituir valores cobrados de forma indevida a milhares de clientes. A cobrança ocorreu em operações de crédito que incluíam tarifas de TED sem o devido respaldo contratual.

Ao todo, a instituição reconheceu a cobrança irregular de mais de R$ 11 milhões, o que afeta diretamente 489.208 correntistas em todo o país. Essa devolução representa um movimento importante de correção por parte do banco, reafirmando a necessidade de respeitar os contratos firmados.

Dos valores comprometidos, a Caixa já devolveu R$ 9.557.089,59 diretamente nas contas dos clientes, restando cerca de R$ 1,4 milhão a ser creditado nos próximos dias. A restituição vem sendo feita de forma automática, sem a necessidade de solicitação pelos correntistas.

Isso evita transtornos adicionais e reforça o compromisso do banco com a resolução do problema. Segundo nota oficial da instituição, os depósitos remanescentes já estão sendo processados e creditados nas contas vinculadas dos clientes prejudicados, dentro do cronograma pactuado com o Banco Central.

Além do reembolso aos clientes, a Caixa também deverá pagar uma contribuição pecuniária de R$ 3 milhões ao Banco Central. Esse valor não se destina à compensação dos clientes, mas sim ao cumprimento de sanções administrativas por conta da infração detectada.

A medida, embora punitiva, busca fortalecer a governança do setor bancário e desencorajar práticas semelhantes no futuro. Dessa forma, o banco se vê diante da obrigação de revisar seus procedimentos internos e reforçar os mecanismos de controle sobre as cobranças executadas.

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Banco também deve entregar FGTS este mês

Paralelamente à devolução dos valores indevidamente cobrados, a Caixa iniciou a última etapa do pagamento do saldo do FGTS para trabalhadores optantes pelo saque-aniversário. Isso beneficia cerca de 8,1 milhões de pessoas que foram demitidas sem justa causa entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2024.

Nessa rodada final, a instituição libera os valores para os trabalhadores nascidos entre setembro e dezembro, complementando o pagamento parcial já realizado em março. A liberação ocorre com base na Medida Provisória que autorizou, de forma excepcional, o saque desses recursos retidos.

O valor total liberado nesta fase soma R$ 6,4 bilhões, contemplando a atualização monetária do saldo conforme a remuneração do FGTS, que é calculada com base na Taxa Referencial mais 3% ao ano. A Caixa explicou que essa liberação inclui os rendimentos acumulados nos meses de março, abril e maio.

Os trabalhadores que cadastraram uma conta no aplicativo FGTS até o dia 28 de maio já receberam os valores diretamente em suas contas. Já os demais devem comparecer às agências da Caixa, casas lotéricas ou terminais de autoatendimento para realizar o saque.

Em março, durante a primeira etapa do processo, foram pagos até R$ 3 mil para cada trabalhador, totalizando R$ 5,3 bilhões para mais de 10 milhões de pessoas. Agora, aqueles que receberam parcialmente o valor terão a oportunidade de resgatar o restante até o dia 27 de junho.

Após essa data, voltam a valer as regras tradicionais do saque-aniversário, que restringem o acesso ao saldo integral do FGTS. Esse calendário tem o objetivo de organizar o processo de liberação e evitar sobrecarga nos canais de atendimento do banco.

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Quem recebe o saldo integral do FGTS pela Caixa?

Apesar da amplitude da medida, apenas uma parcela dos trabalhadores terá direito ao saque integral dos valores depositados no FGTS. Dos 12,2 milhões de brasileiros beneficiados com a liberação autorizada pela Medida Provisória, apenas 2,5 milhões poderão sacar a totalidade dos recursos.

Esses trabalhadores não utilizaram antecipações de saque-aniversário, que funcionam como empréstimos e comprometem parte do saldo futuro do fundo. Por esse motivo, eles têm direito ao valor completo sem deduções.

Por outro lado, a maioria dos trabalhadores, cerca de 9,6 milhões, teve valores descontados devido a contratos de antecipação realizados junto a instituições financeiras, incluindo a própria Caixa. Esses contratos reduzem o montante disponível no momento do saque efetivo, limitando o valor resgatado.

Desde março de 2024, passou a valer uma nova regra que limita ainda mais o acesso ao saldo integral do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Agora, quem permanece no saque-aniversário poderá retirar apenas a multa de 40%, ficando impedido de acessar o valor total do fundo.

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