Financiamento

Quer financiar sua casa própria? Veja quanto você precisa desembolsar em 2025

Para financiar a casa própria, é importante fazer uma pesquisa de mercado e se preparar financeiramente, porque não está nada barato.

O ato de financiar representa uma das formas mais comuns de adquirir um bem de alto valor, especialmente quando se trata da compra da casa própria. No Brasil, esse processo assume grande relevância porque possibilita que famílias realizem o sonho da moradia sem pagar tudo de uma vez.

No entanto, apesar de ser um recurso bastante utilizado, financiar envolve muito mais do que apenas assumir parcelas mensais com o banco. Por trás de cada contrato, surgem diferentes taxas, tributos e exigências burocráticas que precisam ser previstas com antecedência.

Assim, compreender todos os elementos do financiamento torna-se essencial para que a compra aconteça de forma consciente, segura e sem comprometer o orçamento familiar ao longo do tempo. Por isso é importante se planejar.

Se você pretende financiar um imóvel, veja como funciona o pagamento.
Se você pretende financiar um imóvel, veja como funciona o pagamento. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Quais os prós e contras de um financiamento?

Financiar uma casa traz como principal benefício a possibilidade de adquirir o imóvel de forma imediata, mesmo sem ter todo o valor disponível. Isso permite que famílias saiam do aluguel e conquistem a estabilidade de uma moradia própria.

Além disso, o financiamento imobiliário conta com prazos longos, o que torna as parcelas mais acessíveis para diferentes faixas de renda. Outro ponto positivo é a chance de negociar diretamente com o banco taxas de juros, condições especiais e até utilizar o FGTS como parte do pagamento.

Entretanto, ao analisar os prós, também é fundamental observar os contras. O financiamento gera um compromisso de longo prazo, muitas vezes ultrapassando 20 ou 30 anos de pagamento. Durante esse período, as parcelas podem sofrer reajustes, aumentando o custo total do imóvel.

Outro aspecto relevante é que, no fim, o valor desembolsado pelo comprador supera o preço inicial da propriedade, devido aos juros e às tarifas adicionais. Essa diferença pode ser significativa, o que exige análise cuidadosa antes de assinar o contrato.

Além disso, quem opta por financiar precisa lidar com custos que vão além da simples prestação mensal. O processo envolve taxas cartoriais, impostos e emolumentos, que variam conforme o valor do imóvel e a região onde ele se localiza.

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Afinal, o que se paga em um financiamento?

Quando alguém decide financiar, precisa estar ciente de que existem despesas obrigatórias além das parcelas do banco. Esses custos fazem parte do processo de formalização da compra e garantem a legalidade da operação. Entre os principais valores envolvidos, destacam-se:

  • Escritura pública: documento legal que oficializa a compra do imóvel, calculado com base no valor negociado.
  • Registro de imóvel: etapa obrigatória em cartório para garantir a transferência de propriedade.
  • ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): tributo municipal que corresponde a um percentual do valor do bem.
  • Taxa de avaliação do imóvel: cobrada pelo banco para confirmar o preço de mercado da propriedade.
  • Seguro habitacional: incluído nas parcelas, protege tanto o comprador quanto a instituição financeira em caso de sinistros.

Para calcular esses valores, o comprador deve consultar a tabela de emolumentos do cartório da região, já que cada estado define seus próprios preços. Além disso, é recomendável realizar simulações junto ao banco, pois isso permite prever não apenas as prestações, mas também todas as tarifas extras.

Outro ponto importante é considerar que os valores variam conforme o valor do imóvel. Quanto maior o preço, mais elevados serão os custos com escritura, registro e ITBI. Portanto, antecipar essas despesas evita surpresas no momento da assinatura do contrato.

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Simulando um financiamento

Para visualizar melhor os custos adicionais, é possível realizar simulações práticas que demonstram como os valores se comportam em diferentes faixas de preço. Vamos considerar três exemplos de imóveis com valores distintos:

  • Imóvel de R$ 150.000
    • ITBI (3%) = R$ 4.500
    • Escritura = R$ 2.000
    • Registro = R$ 1.800
    • Total estimado de custos extras = R$ 8.300
  • Imóvel de R$ 300.000
    • ITBI (3%) = R$ 9.000
    • Escritura = R$ 3.500
    • Registro = R$ 3.000
    • Total estimado de custos extras = R$ 15.500
  • Imóvel de R$ 500.000
    • ITBI (3%) = R$ 15.000
    • Escritura = R$ 5.000
    • Registro = R$ 4.500
    • Total estimado de custos extras = R$ 24.500

Esses exemplos deixam claro que financiar não se resume apenas às prestações do banco. Em todos os casos, os custos adicionais representam uma parcela significativa do investimento total. Por isso, considerar esses valores desde o início do planejamento faz toda a diferença.

Ao analisar os três cenários, percebe-se que quanto maior o imóvel, maior a necessidade de organização financeira para arcar com despesas paralelas. Dessa forma, quem planeja financiar deve se preparar para reservar uma quantia específica destinada apenas às taxas e impostos.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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