BC realiza bloqueio em massa de chaves Pix usadas para golpes
O Banco Central anunciou que está bloqueando chaves Pix que forem utilizadas para aplicar golpes e fraudes para impedir novas perdas para brasileiros.
O Pix se consolidou como uma das ferramentas de pagamento mais populares do Brasil, transformando a forma como pessoas e empresas realizam transferências financeiras. Desde o seu lançamento, o sistema criado pelo Banco Central revolucionou a velocidade, a praticidade e a inclusão financeira no país.
No entanto, à medida que o número de transações cresce, aumentam também os desafios relacionados à segurança e à prevenção de fraudes. Diante desse cenário, o Banco Central tem adotado novas medidas para fortalecer a proteção dos usuários e garantir a integridade das operações.
Assim, a recente atualização do sistema Pix representa não apenas uma evolução tecnológica, mas também um avanço significativo na credibilidade do sistema financeiro digital brasileiro, que se torna cada vez mais seguro, eficiente e acessível.

Neste artigo, você confere:
BC vai bloquear chaves Pix suspeitas
O Banco Central iniciou, neste sábado (4), o bloqueio de chaves Pix marcadas como suspeitas de envolvimento em fraudes e golpes. Essa nova funcionalidade, anunciada durante o Fórum Pix, busca reforçar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos, garantindo mais confiança aos usuários.
As instituições financeiras agora têm autonomia para identificar CPFs, CNPJs e chaves Pix vinculadas a práticas suspeitas, evitando que novas transações sejam iniciadas ou recebidas por contas relacionadas a irregularidades.
Além disso, o Banco Central determinou que as instituições podem recusar o registro de novas chaves Pix vinculadas a CPFs ou CNPJs marcados por suspeita de fraude. Essa ação complementa o sistema de rastreamento e prevenção, permitindo que bancos analisem cada solicitação antes de aprová-la.
Ao adotar esse procedimento, o Banco Central reforça a integridade do sistema, garantindo que apenas usuários legítimos realizem e recebam transações financeiras. A decisão fortalece o controle sobre o fluxo de recursos e aumenta a transparência das movimentações.
Outro ponto importante é o uso das informações compartilhadas entre instituições para bloquear, reter ou até devolver valores relacionados a transações suspeitas. Esse cruzamento de dados cria uma rede colaborativa entre os bancos, que passam a atuar de forma coordenada na prevenção de fraudes.
A integração entre os sistemas financeiros agiliza a identificação de operações duvidosas e aumenta as chances de recuperação de valores. Com essa abordagem, o Banco Central demonstra compromisso com a segurança digital, priorizando a proteção do usuário e a estabilidade do Pix.
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Novo botão de contestação
O Banco Central também introduziu o botão de contestação, uma inovação que facilita o processo de reaver valores em casos de golpes ou fraudes. Essa funcionalidade permite que o usuário solicite a análise diretamente pelo aplicativo do banco, sem precisar entrar em contato com atendentes.
O processo é totalmente digital, rápido e transparente. Após o acionamento do botão, a instituição tem até sete dias para realizar a análise do caso. Caso a fraude seja confirmada, o valor pode ser devolvido em até onze dias.
Além de oferecer praticidade, o novo mecanismo fortalece a confiança do público no Pix, pois mostra que o Banco Central e as instituições financeiras estão atentos à proteção dos usuários. Ao permitir a contestação de forma automatizada, o sistema aumenta a eficiência das investigações internas.
Esse procedimento também reduz a sobrecarga dos canais de atendimento, direcionando os esforços das equipes para os casos mais complexos. Assim, o botão de contestação reforça o compromisso das instituições com a segurança e a agilidade nas soluções.
A partir de 23 de novembro, outro avanço entra em vigor: o rastreamento detalhado do caminho dos recursos. Essa tecnologia permitirá que o Banco Central e as instituições financeiras monitorem o percurso do dinheiro e bloqueiem valores em contas intermediárias.
Além disso, as informações serão compartilhadas entre as entidades envolvidas, ampliando a capacidade de atuação conjunta. Essa inovação será obrigatória a partir de fevereiro de 2026, garantindo uma estrutura ainda mais eficiente para combater fraudes e recuperar valores desviados.
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Modalidades liberadas do Pix
O Banco Central segue ampliando as funcionalidades do Pix, trazendo novas modalidades que aumentam sua versatilidade e estimulam o uso cotidiano do sistema. Entre as principais inovações já disponíveis ou em fase de implementação estão:
• Pix Parcelado: permite que o usuário parcele uma transação, obtendo crédito diretamente no aplicativo bancário. O recebedor recebe o valor integral imediatamente, enquanto o pagador quita em parcelas. Essa funcionalidade deve ser lançada até o fim de outubro, ampliando as possibilidades de uso em compras e serviços.
• Pix Automático: lançado em junho de 2025, funciona como o débito automático. O usuário autoriza previamente a cobrança de contas, como água, luz e escola, permitindo que os pagamentos sejam realizados automaticamente, sem necessidade de novas confirmações.
• Pix por Aproximação: disponível desde fevereiro de 2025, essa modalidade utiliza tecnologia NFC, permitindo que o cliente aproxime o celular da maquininha para efetuar o pagamento. O processo é simples, rápido e semelhante ao uso de cartões contactless.
• Boleto com QR Code: implantado em fevereiro de 2025, permite que boletos sejam pagos via Pix, apenas escaneando o QR Code impresso. Essa inovação facilita a quitação de contas e aumenta a integração entre meios de pagamento.
• Sistema de Devolução (MED): em funcionamento desde outubro de 2025, possibilita que usuários façam contestações diretamente pelo aplicativo bancário, sem precisar acionar o suporte. Essa medida reforça a autonomia e a segurança dos usuários.
Com essas inovações, o Pix se consolida como o sistema de pagamento mais dinâmico do país. Ao unir praticidade, segurança e tecnologia, o Banco Central transforma o cenário financeiro brasileiro, oferecendo soluções modernas e confiáveis que fortalecem a economia digital.
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