Cobrança de impostos da Receita Federal vai mudar; veja como fica
A Receita Federal divulgou importantes alterações a cobrança dos impostos, então é importante ficar atento às novidades
A Receita Federal desempenha um papel central na administração tributária do país, sendo responsável por equilibrar arrecadação, competitividade e sustentabilidade econômica. No cenário atual, muito se valoriza práticas ambientais e modelos de consumo mais responsáveis.
A recente alteração na cobrança de tributos sobre produtos descartáveis exemplifica essa tendência de alinhamento entre política fiscal e responsabilidade ambiental. Ao unificar as alíquotas aplicadas a itens de plástico, papel e cartão, a Receita Federal busca não apenas corrigir distorções históricas.
Na verdade, ela também quer incentivar o uso de materiais biodegradáveis. Essa mudança reflete uma nova postura do governo em relação ao desenvolvimento sustentável, fortalecendo práticas empresariais mais conscientes e competitivas.

Neste artigo, você confere:
Receita Federal vai mudar cobranças de impostos
A Receita Federal implementou uma nova medida que modifica a forma como os impostos incidem sobre produtos descartáveis no Brasil. Até recentemente, itens fabricados em papel, cartão ou outros materiais biodegradáveis pagavam mais impostos do que os equivalentes feitos de plástico.
Isso criava uma desvantagem injusta para produtos ecologicamente corretos. Agora, com o Decreto nº 12.665, o órgão promoveu a unificação das alíquotas, fixando uma média de 6,75% para todas as categorias. Essa decisão estabelece um ambiente tributário mais equilibrado.
Além disso, a medida não afeta a arrecadação total, pois mantém o equilíbrio fiscal ao redistribuir as alíquotas entre os setores. A Receita Federal destaca que o objetivo não é arrecadar mais, e sim incentivar a competitividade justa.
Assim, estabelecimentos como bares, restaurantes e redes de fast-food passam a ter condições mais vantajosas para escolher copos, pratos e talheres biodegradáveis. A simplificação do sistema de cobrança também reduz custos administrativos, tornando o processo mais transparente.
Com essa mudança, a Receita Federal reforça seu papel estratégico na promoção de políticas públicas sustentáveis. O novo modelo de tributação corrige um desequilíbrio que favorecia o plástico e desestimulava a inovação ecológica.
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Por que a Receita Federal optou pela alteração?
A decisão da Receita Federal de revisar as alíquotas surgiu da necessidade de corrigir distorções que prejudicavam produtos biodegradáveis. Antes da mudança, por exemplo, canudos de papel pagavam 9,75% de IPI, enquanto os de plástico arcavam com apenas 3,25%.
Essa diferença criava uma vantagem injustificada para materiais mais poluentes, contrariando os princípios de sustentabilidade que orientam políticas públicas atuais. A nova regra, portanto, busca eliminar disparidades e assegurar que os tributos reflitam critérios de equilíbrio ambiental.
Outro motivo relevante para a alteração é o alinhamento com tendências internacionais. Países desenvolvidos têm adotado estratégias fiscais que favorecem produtos sustentáveis e reduzem a dependência do plástico descartável.
A Receita Federal, ao seguir essa linha, fortalece a imagem do Brasil como uma nação comprometida com o desenvolvimento verde. Assim, o governo demonstra que a política tributária pode ser usada como ferramenta de transformação social, estimulando práticas de consumo que respeitam o meio ambiente.
A medida também combate desinformações que circularam nas redes sociais, onde se afirmava que a mudança teria fins arrecadatórios. Na realidade, o setor de papel e cartão passa a pagar menos, e não mais, impostos.
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O que muda na prática?
Na prática, a unificação das alíquotas transforma o mercado de descartáveis, tornando os produtos biodegradáveis mais atrativos para empresários e consumidores. Restaurantes, lanchonetes e empresas de alimentação agora conseguem substituir itens de plástico por alternativas ecológicas.
Essa mudança representa um avanço para o setor de serviços, que passa a associar competitividade e sustentabilidade de forma mais efetiva. Além disso, o equilíbrio entre as alíquotas reduz o custo de produção e amplia o acesso a materiais de menor impacto ambiental.
Os especialistas observam que o impacto da nova política vai além da economia. Ela estimula a conscientização coletiva sobre a importância das escolhas sustentáveis no dia a dia. Com o incentivo da Receita Federal, empresas tendem a investir mais em inovação e tecnologia voltadas à sustentabilidade.
Por fim, consumidores e empresários devem acompanhar as orientações fiscais disponibilizadas pelo Governo Federal para compreender plenamente os efeitos da nova regra. Entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) oferecem suporte especializado para esclarecer dúvidas.
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