Finanças

Superendividamento: saiba o que é e como evitar cair nessa armadilha

O superendividamento é uma situação que pode acompanhar qualquer pessoa que não se planeja financeiramente do jeito certo

A quantidade de brasileiros endividados cresce de forma alarmante e revela um cenário que exige atenção urgente, sobretudo porque quase 72 milhões de pessoas convivem com contas em atraso e precisam reorganizar as próprias finanças.

Além disso, mais de 43% da população adulta já enfrenta inadimplência, situação que se agrava porque o custo de vida avança de maneira constante e pressiona o orçamento familiar todos os meses. Assim, muitos cidadãos contraem dívidas por causa de emergências, gastos inesperados e despesas básicas.

Portanto, entender esse panorama se torna essencial, pois ele indica a necessidade de observar os comportamentos que ampliam riscos e favorecem o superendividamento, tema central que será aprofundado nas próximas seções.

Não deixe que o superendividamento se instale nas suas finanças.
Não deixe que o superendividamento se instale nas suas finanças. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Afinal, quando ocorre o superendividamento?

O superendividamento ocorre quando a pessoa acumula dívidas que ultrapassam sua capacidade de pagamento, criando um ciclo que avança rapidamente e compromete toda a renda disponível. Esse processo acontece gradualmente.

Porém, ele se intensifica quando o consumidor utiliza crédito sem planejamento, já que muitos recorrem a soluções imediatas sem avaliar o impacto no orçamento. Além disso, a falta de controle financeiro torna esse desequilíbrio ainda mais grave, porque reduz a capacidade de organizar prioridades.

O problema se torna mais evidente quando o consumidor incorpora dívidas de longo prazo e continua contratando novas linhas de crédito, acreditando que conseguirá reorganizar tudo no futuro. Contudo, os juros altos corroem o orçamento, especialmente quando envolvem cartão de crédito e cheque especial.

Além disso, a falta de reservas financeiras aprofunda o problema, porque muitas pessoas dependem exclusivamente do crédito quando enfrentam imprevistos. Como consequência, elas recorrem a soluções rápidas para lidar com despesas de saúde, alimentação e contas básicas.

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Como evitar essa situação?

O consumidor pode evitar o superendividamento quando cria um planejamento financeiro sólido e monitora todas as entradas e saídas do orçamento. Assim, organizar um fluxo de caixa se torna essencial, porque permite identificar gastos desnecessários e ajustar o consumo para manter o equilíbrio mensal.

Outro passo importante envolve o cuidado ao utilizar produtos financeiros que oferecem crédito rápido, porque eles podem representar riscos elevados. Dessa forma, o consumidor precisa avaliar cada compra parcelada, evitar comprometer o limite do cartão e garantir que consiga pagar a fatura integralmente.

A criação de um fundo de emergência também se mostra fundamental, porque ele reduz a necessidade de recorrer ao crédito diante de imprevistos. Assim, o consumidor ganha mais segurança e evita contrair dívidas em momentos de maior fragilidade emocional.

Além disso, manter hábitos de consumo conscientes fortalece o orçamento, já que permite identificar supérfluos e priorizar despesas realmente importantes, preservando o equilíbrio financeiro e impedindo o avanço do superendividamento.

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Tem como sair do superendividamento?

A saída do superendividamento exige organização, iniciativa e constância, porque o processo envolve escolhas que reorganizam o orçamento de forma gradual. Assim, o primeiro passo consiste em negociar diretamente com as instituições financeiras.

Muitas oferecem condições especiais de parcelamento e reduções de juros. Além disso, o consumidor precisa apresentar sua real capacidade de pagamento, pois isso evita novos atrasos e abre caminho para acordos mais sustentáveis.

Outra estratégia eficiente consiste em substituir dívidas caras por alternativas com juros menores. Dessa forma, a pessoa pode contratar um empréstimo pessoal com taxas mais baixas, quitar o cartão de crédito ou o cheque especial e concentrar tudo em um único pagamento.

Por fim, a pessoa endividada precisa adotar novos hábitos para impedir que a situação se repita, porque somente a mudança de comportamento garante resultado duradouro. Assim, revisar despesas, evitar compras por impulso e manter o foco nas prioridades fortalecem a saúde financeira.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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