Receita Federal alerta: cuidado ao usar o Pix, você pode cair em um novo golpe!
O novo golpe do Pix está fazendo vítimas em diversas regiões do país, tirando dinheiro de muitos cidadãos desavisados
O Pix revolucionou as transações financeiras no Brasil ao oferecer praticidade, rapidez e segurança nas transferências de valores. Desde sua criação, o sistema ganhou a confiança dos consumidores e se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados do país.
Ele acabou sendo adotado tanto por pessoas físicas quanto por empresas. Com a facilidade de transferir dinheiro instantaneamente, o Pix consolidou-se como um instrumento essencial para o dia a dia dos brasileiros, substituindo métodos tradicionais como boletos e TEDs.
No entanto, à medida que a tecnologia evolui e se populariza, os criminosos também aperfeiçoam suas estratégias. Assim, surge um cenário que exige atenção redobrada, especialmente diante de novos tipos de golpe que se aproveitam da credibilidade do sistema.

Neste artigo, você confere:
Como o golpe do Pix funciona?
O novo golpe do Pix identificado pela Receita Federal utiliza uma combinação de técnicas de engenharia social, sites falsos e mensagens fraudulentas para enganar vítimas em todo o país. Os criminosos exploram o nome da instituição para aplicar fraudes convincentes.
Com dados reais de contribuintes em mãos, os golpistas conseguem criar comunicações personalizadas que imitam o tom e o visual oficiais da Receita Federal. Dessa forma, eles aumentam as chances de sucesso das investidas, já que as mensagens aparentam legitimidade.
Em geral, os golpistas iniciam o contato por meio de canais populares, como WhatsApp, SMS ou e-mail. As mensagens informam sobre supostas pendências fiscais, bloqueios de CPF ou multas urgentes, e apresentam um link para regularização imediata.
O tom alarmista e a pressão por pagamento rápido servem para desestabilizar as vítimas, que muitas vezes agem por impulso. Ao clicar no link, o contribuinte é direcionado a um site falso que copia com perfeição o layout da Receita, utilizando logotipo, cores institucionais e textos idênticos aos originais.
Dentro desse ambiente fraudulento, a vítima é orientada a quitar uma “taxa de regularização” por meio do Pix, usando um QR Code ou uma chave aleatória. Essa etapa representa o ponto crítico do golpe, pois o pagamento é transferido instantaneamente para a conta dos criminosos, impossibilitando o estorno.
O sucesso dessa fraude está justamente na mistura entre urgência, aparência de legalidade e uso de dados pessoais verdadeiros. Assim, o golpe aproveita a confiança do cidadão nas instituições e na praticidade do Pix para obter ganhos ilícitos de forma rápida e silenciosa.
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Como identificar e se proteger do golpe do Pix?
A identificação de um golpe do Pix requer atenção a detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Embora as mensagens pareçam oficiais, pequenos sinais revelam sua natureza fraudulenta. É fundamental observar o endereço do remetente, o domínio dos sites e o tom da comunicação.
A Receita Federal nunca solicita pagamentos via Pix, tampouco envia cobranças ou links por aplicativos de mensagem. Portanto, qualquer aviso com esse tipo de orientação deve ser considerado suspeito. Além disso, é importante desconfiar de mensagens que mencionem bloqueios de CPF ou multas.
Outro ponto essencial é evitar clicar em links enviados por desconhecidos. Antes de acessar qualquer página, o contribuinte deve digitar manualmente o endereço oficial da Receita no navegador e confirmar a autenticidade do site.
O uso de antivírus atualizado e de autenticação em dois fatores também aumenta a segurança digital. Além disso, é prudente manter os dados pessoais protegidos e evitar compartilhá-los em cadastros de procedência duvidosa, já que informações vazadas alimentam a ação de criminosos.
As pessoas também precisam compreender o funcionamento legítimo das comunicações do governo. A Receita Federal utiliza exclusivamente canais oficiais, como o portal e-CAC, para emitir avisos e cobranças. Dessa maneira, qualquer mensagem fora desse ambiente deve gerar desconfiança imediata.
Ao adotar uma postura preventiva e questionar solicitações urgentes, o cidadão se torna menos vulnerável às manipulações emocionais típicas dos golpistas. Assim, a conscientização e a cautela são as maiores aliadas na prevenção de fraudes digitais.
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O que fazer se cair na fraude?
Quem cai em um golpe do Pix deve agir com rapidez para tentar reduzir os prejuízos. O primeiro passo é registrar imediatamente um boletim de ocorrência, preferencialmente de forma eletrônica, informando todos os detalhes da transação.
Em seguida, é fundamental entrar em contato com o banco para solicitar o bloqueio da conta destinatária e ativar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central para casos de fraude.
Além disso, o cidadão deve comunicar o golpe à Receita Federal, especialmente se o nome do órgão tiver sido usado na fraude. Essa medida ajuda as autoridades a rastrear padrões e identificar os responsáveis pela disseminação das mensagens falsas.
Também é essencial alterar senhas, revisar autorizações de aplicativos bancários e monitorar transações recentes para evitar novos ataques. Quanto mais rápido o usuário agir, maiores são as chances de mitigar o dano financeiro e proteger sua identidade digital.
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