Novo Empréstimo de R$ 21 mil para o CadÚnico e MEIs: acredita? Veja COMO
O que parecia distante agora está mais próximo do que nunca. Em 2025, o Governo Federal deu um passo ousado e surpreendente ao lançar o programa Acredita, que já começa a movimentar milhões de brasileiros inscritos no Cadastro Único e microempreendedores individuais (MEIs) em todo o país. Mas você pode estar se perguntando: “o que esse novo crédito muda na minha vida?”
Com promessa de inclusão financeira real, prazos acessíveis, taxas reduzidas e foco na população que mais precisa, o novo microcrédito chega para transformar a base da economia brasileira.
Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ele não se restringe a quem já tem um negócio formalizado. Sim, é isso mesmo: mesmo quem ainda não possui CNPJ pode solicitar valores que chegam até R$ 21 mil.
O programa está ativo, mas ainda tem limitações geográficas, institucionais e operacionais. Por isso, entender todos os detalhes pode ser a chave para sair na frente.

Acredita no Primeiro Passo: a porta de entrada para o novo crédito
O “Acredita no Primeiro Passo” é o eixo mais impactante da nova política. Criado pelo MDS em conjunto com o Ministério da Economia, o programa oferece microcrédito garantido via Fundo Garantidor de Operações (FGO), voltado principalmente para mulheres, agricultores familiares, informais e população de baixa renda.
A grande diferença? A liberação pode ocorrer sem fiador e sem garantias de bens, o que é um alívio para quem tradicionalmente não consegue comprovar renda ou oferecer avalistas. Mas não basta apenas ter interesse. É preciso apresentar uma proposta de atividade produtiva e estar com os dados atualizados no Cadúnico.
No primeiro momento, o programa está operando exclusivamente nas regiões Norte, Nordeste e em Minas Gerais, através do Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Banco do Pará. Mas já há movimentações em curso para que ele chegue ao Centro-Oeste, com Brasília liderando as tratativas.
Valor, prazos e condições: como o crédito será liberado?
De acordo com o governo, o valor concedido pode variar entre R$ 6 mil e R$ 21 mil, com taxa de juros reduzida – inferior às praticadas por bancos tradicionais – e prazos flexíveis. Em média, as liberações devem girar em torno de R$ 6 mil.
E o melhor: para quem está negativado, mas quer empreender, o programa não veda a participação.
Ainda assim, cada caso passará por análise de risco. Já para quem já atua como MEI ou microempresário, há a possibilidade de apresentar o CNPJ, um plano de expansão ou de regularização e ampliar as chances de aprovação e valores mais altos.
Outro ponto positivo é que o dinheiro não poderá ser usado para consumo pessoal ou pagamento de dívidas anteriores.
O foco é estimular atividades geradoras de renda, como abrir uma loja, comprar equipamentos, investir em produção artesanal, ou melhorar a estrutura de um negócio já existente.
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Programas complementares: renegociação e empoderamento feminino
Dentro do guarda-chuva do Acredita, surgem outras iniciativas poderosas, como o “Desenrola Pequenos Negócios” e o “ProCred 360”.
O primeiro mira na renegociação de dívidas empresariais, beneficiando MEIs e microempresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais. Quem tem dívidas há mais de 90 dias pode conseguir descontos de até 90%.
Já o ProCred oferece condições vantajosas para quem não conseguiu acessar o Pronampe. Mulheres liderando empresas são priorizadas com limite de crédito ampliado, que pode chegar a 50% do faturamento anual – enquanto para os demais, o limite é de 30%.
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O que vem pela frente: oportunidades e desafios
O “Acredita” ainda não está acessível a todos, mas já se mostra uma ferramenta transformadora. Estima-se que mais de 91 milhões de brasileiros possam ser beneficiados, com potêncial para fomentar pequenos negócios e fortalecer a economia popular.
Porém, para que isso aconteça de forma segura e eficaz, é essencial que os solicitantes busquem orientação junto ao CRAS, agências bancárias ou contadores de confiança, evitando armadilhas e falsas promessas.
Se você está no Cadúnico, quer empreender e precisa de um impulso para começar ou regularizar seu negócio, essa pode ser a chance que você esperava.
Mas até quando o programa vai continuar? E quando ele chegará ao restante do país? A resposta pode estar mais próxima do que você imagina.