O setor de mineração de Bitcoin vive uma nova era em 2025, marcada por desafios intensos e oportunidades únicas. Após o halving de 2024, que reduziu pela metade as recompensas por bloco minerado, muita gente se perguntou: ainda vale a pena minerar? Mas, apesar do corte significativo nas receitas, algumas empresas continuam lucrando — e até expandindo suas operações.
No entanto, o cenário está longe de ser simples, e o sucesso depende de estratégias refinadas e investimentos inteligentes.
O halving mudou a dinâmica do mercado, reduzindo as receitas brutas pela metade. Mas, por outro lado, trouxe um aumento temporário nas taxas de transação que, momentaneamente, aliviaram a pressão financeira das mineradoras.
Assim, a mineração de Bitcoin não morreu, mas se tornou um jogo para quem tem eficiência, escala e inovação. Será que seu perfil profissional ou de investidor se encaixa neste universo? Continue lendo para entender quem ainda prospera e como o mercado deve se comportar.
Se a mineração parecia uma atividade promissora e acessível, em 2025 ela exige muito mais preparo. Equipamentos modernos, energia barata, gestão financeira rigorosa e uma visão clara de expansão são indispensáveis para manter a rentabilidade.
Enquanto algumas mineradoras enfrentam margens apertadas ou dívidas pesadas, outras se destacam pelo uso de tecnologias de ponta e pela capacidade de adaptação.

Empresas que dominam a mineração e as estratégias que garantem lucro
A eficiência energética e a atualização tecnológica são os principais diferenciais para quem ainda obtém lucro no setor. Empresas como a CleanSpark se tornaram referência, investindo em instalações modernas e equipamentos ASIC de última geração.
Mesmo com a redução das recompensas, elas mantêm uma operação lucrativa — prova de que a modernização paga dividendos.
Já a Riot Platforms inova com a primeira instalação de mineração resfriada 100% por imersão, no Texas. Essa tecnologia reduz o custo operacional, enquanto o volume de máquinas novas em pedido — avaliado em mais de US$ 550 milhões — sinaliza uma estratégia agressiva de crescimento. Isso demonstra que a expansão pode ser a chave para diminuir o custo por bitcoin minerado.
Por outro lado, empresas como a Core Scientific, apesar de terem alta margem bruta, carregam o peso de dívidas milionárias e restrições financeiras. A situação reforça que a saúde financeira, aliada à capacidade de gerir riscos, é fundamental para sobreviver.
Mineradoras em dificuldades: desafios que ameaçam a sobrevivência
Nem todas as mineradoras conseguiram se adaptar às mudanças do mercado. A canadense Hive, por exemplo, enfrenta altos custos de energia — cerca de US$ 72 por megawatt-hora —, o que compromete sua competitividade, mesmo usando energia renovável em parte da operação.
Além disso, a Hut 8, que antes tinha boas margens, viu seus ganhos minguarem e luta para se reestruturar.
Marathon Digital, apesar de operar com margens apertadas, mantém-se sólida graças a uma reserva robusta em caixa e bitcoins.
A empresa investe na verticalização, abandonando modelos terceirizados para assumir controle direto das operações, o que pode gerar maior eficiência no médio prazo.
Veja mais: Descubra como o Caixa Tem pode transformar suas finanças!
Expansão e inovação: os caminhos para o futuro da mineração
A aposta na expansão não é apenas um desejo, mas uma necessidade para muitas mineradoras. As ofertas públicas de ações — como as operações at-the-market (ATM) — têm sido fundamentais para financiar a compra de novos equipamentos.
CleanSpark e Bitfarms, por exemplo, levantaram centenas de milhões de dólares para atualizar suas frotas de ASICs.
Além disso, as estratégias de energia e infraestrutura variam: algumas empresas investem em fusões e aquisições para consolidar mercados, enquanto outras preferem construir instalações do zero ou expandir sites existentes, reduzindo riscos e custos.
Leia mais: Serasa lança ferramenta poderosa para organizar finanças e surpreende brasileiros!
Apesar das incertezas do mercado, o futuro da mineração passa pela capacidade das empresas de inovar, reduzir custos e manter caixa saudável para enfrentar períodos de volatilidade.
O valor do Bitcoin, a eficiência operacional e o acesso a energia barata serão decisivos para definir quem sobreviverá e prosperará.