Novo consignado com FGTS revoluciona crédito para MEI e trabalhadores em 2025
No Brasil, a busca por crédito acessível nunca foi tão urgente, mas encontrar opções que realmente atendam às necessidades dos trabalhadores formais e dos microempreendedores individuais (MEIs) sempre foi um desafio.
Contudo, a partir de maio de 2025, uma nova modalidade de empréstimo consignado promete transformar esse cenário.
Mas, apesar das facilidades anunciadas, muitas dúvidas e restrições ainda rondam essa novidade, e entender o funcionamento, os limites e as oportunidades desse crédito é fundamental para não perder essa chance.
Afinal, o que diferencia o novo consignado? Como o FGTS entra nessa equação? E quem realmente sai ganhando com essa inovação?
Neste texto, você vai descobrir as principais características desse programa, os benefícios reais para o trabalhador, além dos desafios e cuidados que devem ser observados para aproveitar ao máximo essa oportunidade financeira.

Consignado com FGTS: o que muda e por que é uma revolução?
A grande inovação do novo consignado lançado pelo governo é o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia do empréstimo.
Mas não é só isso: até 10% do saldo do FGTS do trabalhador pode ser vinculado à operação, o que reduz significativamente o risco para as instituições financeiras.
Essa garantia abre espaço para taxas de juros menores do que as praticadas no mercado tradicional — e isso é um alívio para quem sente a pressão das altas taxas do cheque especial, cartões de crédito e outras linhas de crédito pessoais.
Além disso, o programa prevê que, em caso de demissão, a multa rescisória de 40% sobre o FGTS possa ser usada para quitar a dívida integralmente, o que traz mais segurança para o tomador.
Outro ponto inovador é o desconto automático das parcelas via eSocial, com limite de 35% da renda líquida do trabalhador. Isso evita surpresas desagradáveis e facilita o controle financeiro, uma inovação importante num país onde o superendividamento cresce a cada ano.
Veja mais: FGTS tem Empréstimo Consignado liberado para usuários Brasileiros!
No entanto, apesar das vantagens, o programa tem suas limitações. Por exemplo, trabalhadores com pouco saldo no FGTS — como muitos MEIs — podem ter acesso limitado ao crédito. Além disso, a exigência de regularidade fiscal e a formalização no eSocial excluem parte da população informal.
Vantagens para trabalhadores e MEIs: crédito mais acessível e seguro
Para quem busca um empréstimo justo e transparente, o novo consignado traz benefícios palpáveis. A principal vantagem está nas taxas de juros competitivas, que podem ficar abaixo das praticadas por bancos tradicionais graças à garantia do FGTS.
Leia também: Como conseguir um aumento de Score de Crédito?
Além disso, a possibilidade de transferir contratos antigos, como os de cartão de crédito rotativo, para o novo modelo, permite consolidar dívidas em uma única parcela, mais baixa e com condições melhores. Essa medida pode evitar a espiral de endividamento que assola muitos brasileiros.
Os MEIs, que historicamente enfrentam dificuldade para comprovar renda e obter crédito, também têm espaço garantido. Embora muitos tenham o desafio do saldo reduzido no FGTS, o programa incentiva a formalização e regularização, abrindo portas para que mais empreendedores tenham acesso a recursos que antes pareciam inalcançáveis.
O acompanhamento digital por meio de um aplicativo oficial facilita o controle das parcelas, saldo devedor e até mesmo alertas para evitar atrasos, promovendo maior transparência e segurança para o usuário.
Desafios e o futuro do consignado com FGTS
Apesar das inovações, nem tudo é perfeito. A exigência do registro ativo no eSocial limita o acesso de trabalhadores informais e empresas que não estejam em dia com suas obrigações, o que pode excluir um grande número de brasileiros da oportunidade.
Para MEIs, a regularidade fiscal é um ponto crucial: inadimplência com tributos pode impedir a adesão ao programa. Além disso, o limite de 35% da renda líquida pode ser insuficiente para quem já possui outros descontos em folha, como pensão alimentícia e convênios médicos.
Por outro lado, o governo e instituições financeiras já discutem ajustes para ampliar a inclusão, como parcerias com associações de classe e flexibilizações.
A tendência é que o programa cresça, levando crédito com melhores condições a um público cada vez maior, especialmente em setores com alta rotatividade, como comércio, serviços e construção civil.
Com o uso da tecnologia como aliada, a expectativa é de que o novo consignado contribua para a redução do superendividamento e para a expansão do acesso ao crédito, fomentando a economia e incentivando a formalização.