A conta de energia, a partir de julho, vai chegar bem mais alta do que nos últimos meses. Os brasileiros precisam economizar.
O valor da conta de energia elétrica tem aumentado significativamente nos últimos anos, pressionando cada vez mais os orçamentos das famílias. Entre oscilações nas tarifas, mudanças nas políticas energéticas e variações climáticas, o consumidor tem enfrentado cobranças extras com frequência.
Em meses de seca ou de baixa produção hídrica, o custo da energia dispara devido à necessidade de acionar usinas termelétricas, que possuem operação mais cara. Com isso, o sistema de bandeiras tarifárias ganha destaque por impactar diretamente o valor final pago pelos consumidores.
Diante desse cenário, torna-se essencial compreender como essas tarifas funcionam e, principalmente, adotar práticas que ajudem a reduzir o consumo de energia. Afinal, economizar energia elétrica deixou de ser apenas uma questão ambiental e passou a ser também uma necessidade financeira.
Neste artigo, você confere:
Conta de energia vai ficar mais cara em julho
O mês de julho começou com uma má notícia para os consumidores: a bandeira vermelha foi mantida nas contas de energia. A decisão da Aneel se baseou na queda do volume de chuvas e redução da capacidade das hidrelétricas, conforme apontado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Essa situação obriga o acionamento de fontes mais caras, como as termelétricas, o que eleva os custos de produção de energia no país. Como reflexo, a cobrança adicional se estende diretamente às faturas residenciais, representando mais um peso financeiro para as famílias.
Bandeira vermelha é pauta no mês
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar, de forma simples, as condições de geração de energia e os custos envolvidos em sua produção. Cada cor sinaliza um nível diferente de cobrança adicional e ajuda o consumidor a compreender o momento do setor elétrico.
A bandeira verde indica condições favoráveis e não gera acréscimos na fatura. A bandeira amarela representa um custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, enquanto a bandeira vermelha, no patamar 1, adiciona R$ 4,46. Já no patamar 2, a cobrança adicional sobe para R$ 7,50 por 100 kWh.
No caso específico de julho, a Aneel manteve a bandeira vermelha no patamar 1, justificando a escolha pelo baixo volume de chuvas e pela diminuição da geração hidrelétrica. Essa medida, além de refletir o cenário energético, também funciona como alerta para que todos reduzam o consumo.
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Dicas para economizar na conta de energia
Com o aumento da cobrança e a manutenção da bandeira vermelha, economizar energia tornou-se uma ação urgente. Pequenas mudanças de hábito podem gerar uma grande diferença no final do mês e ajudar a manter a conta dentro do orçamento.
Pensando nisso, reunimos orientações práticas e eficientes para reduzir o consumo doméstico, especialmente durante os períodos mais críticos. A seguir, veja cinco dicas que podem fazer a diferença sem exigir grandes investimentos ou sacrifícios no dia a dia.
Diminua o tempo de banho e ajuste o chuveiro
O chuveiro elétrico lidera o consumo de energia nas residências brasileiras, principalmente em dias frios. Para reduzir seu impacto, é fundamental diminuir o tempo de uso e selecionar a chave do aparelho na posição verão, sempre que possível.
Essa configuração pode gerar uma economia de até 30% no consumo do chuveiro. Além disso, evitar banhos longos e desligar o aparelho durante o ensaboamento contribui ainda mais. Evitar o uso nos horários de pico, entre 17h e 22h, também ajuda a aliviar o sistema elétrico nacional.
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Use a geladeira com mais inteligência
A geladeira funciona o dia todo e, por isso, representa um dos maiores vilões do consumo doméstico. Para economizar, evite abrir a porta com frequência ou deixar alimentos quentes dentro do aparelho. Isso exige mais do motor e eleva o gasto energético.
Também é importante manter a borracha de vedação em bom estado, pois falhas nesse item obrigam a geladeira a trabalhar mais para manter a temperatura interna. Além disso, nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar roupas, já que isso interfere diretamente no desempenho e aumenta o consumo.
Prefira o ventilador ao ar-condicionado
Embora o ar-condicionado seja mais eficiente para resfriar ambientes, seu consumo é significativamente mais alto. Por isso, sempre que possível, opte pelo ventilador, que consome bem menos energia. No entanto, mesmo esse aparelho deve ser usado com moderação.
É importante evitar que fique ligado por longos períodos sem necessidade. Manter as janelas abertas durante o uso e aproveitar a ventilação natural ajuda a manter o ambiente fresco sem depender exclusivamente do equipamento.
Invista em lâmpadas de LED e em iluminação natural
Trocar lâmpadas antigas por modelos de LED traz uma economia considerável a médio e longo prazo. As lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia e possuem vida útil mais longa. Além disso, aproveitar ao máximo a luz natural reduz a necessidade de acender luzes durante o dia.
Faça uso consciente do ar-condicionado
Quando o uso do ar-condicionado se torna necessário, é fundamental programar o aparelho para temperaturas moderadas. Cada grau abaixo da média ideal representa aumento no consumo. Utilizar cortinas para bloquear o calor do sol e manter janelas fechadas ajuda.
Também ajuda combinar o uso do ar-condicionado com ventiladores são estratégias que ajudam a manter o ambiente fresco sem gastar energia em excesso. Optar por modelos com selo Procel e tecnologia inverter também garante mais eficiência energética e menor impacto na conta de luz.
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