Novo crédito “fácil” público já está fazendo sucesso e liberando empréstimos
O cenário financeiro do Brasil vem passando por uma verdadeira transformação com a chegada do programa Crédito ao Trabalhador, uma iniciativa do governo Lula que promete fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros.
Este novo modelo de crédito, voltado especialmente para os trabalhadores com menores rendas, surge como uma alternativa para quem busca escapar das taxas abusivas do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial. Mas, como isso tudo funciona?
Quais são as vantagens desse programa para o trabalhador comum? E como ele está impactando a economia do país?
Em um primeiro olhar, pode parecer apenas mais uma tentativa do governo de controlar a inflação ou de reduzir a inadimplência. Porém, o Crédito ao Trabalhador se revela como uma medida mais estratégica, com foco em dar ao cidadão de classe média e baixa acesso a créditos mais acessíveis.
O impacto, em apenas dois meses de operação, já é claro: mais de 2,3 milhões de pessoas foram diretamente beneficiadas, e o valor liberado já ultrapassa os R$ 13 bilhões. No entanto, o que realmente chama atenção é a forma como esse programa está democratizando o acesso ao crédito.
Mas a verdadeira novidade não está apenas no valor liberado, mas na forma como o governo está utilizando o crédito consignado privado — um instrumento normalmente restrito — para possibilitar o acesso mais amplo e eficaz aos brasileiros.
É aí que começam as mudanças significativas. Vamos entender como esse programa impacta a vida dos trabalhadores e o que ele realmente pode representar para a economia do país.

O que é o Crédito ao Trabalhador e como ele funciona?
O Crédito ao Trabalhador é uma estratégia de inclusão financeira criada pelo governo federal, com o objetivo de reduzir as dívidas de trabalhadores brasileiros, especialmente aquelas com taxas de juros extremamente altas, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial.
O programa funciona por meio da liberação de empréstimos consignados privados com juros mais baixos, uma alternativa mais barata para quem, antes, ficava preso a dívidas impagáveis.
O diferencial deste programa está no público-alvo. Antes, os créditos consignados eram acessíveis apenas a uma pequena parcela da população.
Agora, mais de 47 milhões de trabalhadores brasileiros têm direito a esse tipo de crédito, um aumento considerável em relação aos 4 milhões que tinham acesso anteriormente. Isso significa que, em 2025, o crédito consignado passou a ser mais democrático, alcançando pessoas que antes sequer imaginavam ter essa possibilidade.
Em termos financeiros, o programa permitiu que, só em abril de 2025, o uso do crédito rotativo — famoso por suas taxas altíssimas que podem ultrapassar os 15% ao mês — caísse em quase R$ 3 bilhões.
Ao mesmo tempo, o Crédito ao Trabalhador movimentou R$ 3,3 bilhões em empréstimos, o que indica que mais brasileiros estão aproveitando a oportunidade de pagar dívidas com juros menores.
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Quais as principais mudanças que o programa trouxe para o trabalhador?
Em termos de impacto, o programa tem sido um grande alívio para muitas famílias, principalmente para aquelas que estavam atoladas em dívidas de longo prazo. Com uma média de juros de apenas 3,28% ao mês, o Crédito ao Trabalhador é, sem dúvida, uma das opções mais acessíveis do mercado.
E não apenas os mais pobres estão sendo beneficiados. Quase metade dos recursos liberados têm como destino trabalhadores que ganham até quatro salários mínimos, um público que antes se via preso em empréstimos com juros abusivos.
Além disso, as medidas de controle do governo, como a redução do uso do rotativo e o aumento da oferta de crédito para diferentes faixas de renda, estão trazendo um ar de confiança para o mercado.
Os bancos estão mais motivados a fornecer crédito para quem, antes, estava excluído do sistema financeiro tradicional. Para se ter uma ideia, o programa está sendo considerado um dos pilares para a democratização do crédito no Brasil.
Como o governo está planejando expandir o programa ainda mais?
O governo não pretende parar por aí. O Crédito ao Trabalhador tem planos ambiciosos para os próximos meses, com novas medidas sendo introduzidas para continuar a transformação do mercado de crédito no Brasil.
A partir de julho de 2025, será possível usar o FGTS como garantia no programa, uma inovação que deve abrir portas para ainda mais trabalhadores. A ampliação da portabilidade do crédito também promete trazer mais competitividade e reduzir ainda mais os juros para quem busca empréstimos.
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Essas mudanças têm o potencial de beneficiar não apenas os trabalhadores de baixa renda, mas também aqueles que, antes, tinham dificuldade de acesso ao crédito devido à falta de garantias ou a um histórico financeiro não tão favorável.
A tendência é que o programa se consolide como uma das principais alternativas para quem busca uma forma de financiamento mais acessível.