Cuidado com o que compartilha nas redes sociais: bandidos podem usar dados contra você
Tudo o que compartilhamos nas redes sociais acaba se tornando público, o que facilita a atuação de bandidos e golpistas.
As redes sociais transformaram a forma como as pessoas interagem, compartilham informações e se posicionam no mundo digital. Plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e LinkedIn oferecem acesso instantâneo à vida de milhões de usuários.
Assim, essas redes acabam criando uma vitrine aberta de dados pessoais, profissionais e emocionais. Embora tenham facilitado a comunicação e impulsionado negócios, essas ferramentas também se tornaram terreno fértil para golpistas digitais.
A exposição constante e desprotegida torna os usuários alvos fáceis, pois informações aparentemente inofensivas podem alimentar estratégias maliciosas. Assim, compreender os riscos de interações nas redes sociais deixou de ser uma precaução opcional para se tornar uma exigência básica.

Neste artigo, você confere:
Quais os riscos de compartilhar muitas coisas nas redes sociais?
Muitas pessoas compartilham rotinas, localizações, hábitos de consumo, vínculos familiares e conquistas profissionais sem considerar as implicações de segurança. Essa exposição permite que cibercriminosos coletem dados detalhados e usem essas informações para arquitetar golpes altamente personalizados.
Além disso, a falsa sensação de privacidade em ambientes digitais engana usuários, que acreditam que apenas amigos ou seguidores terão acesso às publicações. No entanto, algoritmos, brechas de segurança e perfis falsos ampliam o alcance desses conteúdos, transformando a rede em um canal de ataque.
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Clonagem de perfis
Golpistas criam perfis idênticos ao de usuários reais, usando fotos e dados públicos disponíveis. Com isso, enviam solicitações de amizade ou seguem amigos e parentes das vítimas. Após ganhar a confiança dos contatos, eles aplicam golpes pedindo dinheiro, simulando situações emergenciais.
Phishing via mensagens privadas
Mensagens enviadas por meio de direct, inbox ou aplicativos integrados às redes sociais frequentemente contêm links falsos. Esses links direcionam as vítimas para páginas que imitam bancos, lojas ou plataformas conhecidas, onde elas inserem dados confidenciais.
Golpes emocionais e falsos pedidos de ajuda
Explorando o apelo emocional, criminosos se passam por conhecidos ou criam perfis falsos de causas sociais para solicitar doações. Eles simulam situações como doenças, acidentes ou pedidos de socorro financeiro, sempre com urgência.
Invasão de contas por engenharia social
Com base em dados compartilhados nas redes, golpistas conseguem responder perguntas de segurança e invadir contas de e-mail ou de bancos. Informações como nome da mãe, data de nascimento, escola frequentada ou nome do pet, publicadas sem restrição, alimentam essas ações.
Promoções falsas e sorteios enganosos
Perfis falsos promovem campanhas de grandes marcas com promessas de prêmios, vales-compras ou viagens. Para participar, exigem o preenchimento de formulários com dados pessoais ou o compartilhamento da publicação com dezenas de contatos.
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Deepfake está se tornando cada vez mais comum nas redes sociais
O avanço da inteligência artificial trouxe benefícios em diversos setores, mas também abriu espaço para práticas maliciosas altamente sofisticadas. O deepfake, técnica que manipula vídeos e áudios para simular falas e ações que nunca ocorreram, ganhou força nas redes sociais.
Utilizando algoritmos avançados, criminosos recriam vozes e rostos com precisão impressionante, tornando difícil distinguir o real do falso. Essa tecnologia, antes restrita a ambientes acadêmicos e laboratoriais, agora se popularizou e está ao alcance de qualquer indivíduo com acesso à internet.
O impacto do deepfake nas redes sociais tem crescido rapidamente, pois essas plataformas se baseiam na viralização de conteúdos visuais. Vídeos manipulados se espalham com facilidade, e, ao explorarem emoções como medo, indignação ou empatia, atingem milhares de visualizações em poucos minutos.
Golpistas utilizam essa ferramenta para fraudar reuniões virtuais, enganar parentes com chamadas de voz clonadas e até difamar empresas ou figuras públicas. O resultado é uma nova onda de desinformação e fraudes, com alto potencial de dano financeiro e reputacional para indivíduos e instituições.
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