Golpe da renda extra está fazendo vítimas em toda web: veja como funciona
O golpe da renda extra promete retorno rápido para usuários que buscam uma forma de fazer dinheiro fácil, mas acaba passando a perna nos esperançosos.
Nos últimos tempos, o avanço da tecnologia e a disseminação de plataformas digitais facilitaram o acesso à informação, ao trabalho remoto e a novas oportunidades de renda. No entanto, ao mesmo tempo em que isso representa progresso, também abre espaço para ações criminosas sofisticadas.
Cada vez mais, golpistas aproveitam o cenário de vulnerabilidade econômica e o desejo de muitas pessoas por uma renda extra para aplicar fraudes convincentes. Utilizando redes sociais, aplicativos de mensagens e até plataformas de recrutamento legítimas, os criminosos se passam por empregadores.
Com promessas tentadoras de ganhos rápidos e pouco esforço, esses golpes virtuais se multiplicam e impactam vítimas de todos os perfis. É fundamental compreender como essas práticas funcionam, reconhecer seus sinais e adotar medidas de prevenção.

Neste artigo, você confere:
Golpe da renda extra faz vítimas em território nacional
O golpe da renda extra, também conhecido como task scam, tem feito um número crescente de vítimas no Brasil, explorando a necessidade de muitas pessoas por um dinheiro adicional. Nesse tipo de fraude, o criminoso entra em contato com a vítima por meio de mensagens não solicitadas, pelo WhatsApp.
A proposta inicial promete uma tarefa simples, como curtir conteúdos ou clicar em links, em troca de uma remuneração aparentemente fácil. A abordagem é envolvente e costuma apresentar uma linguagem amigável e informal, que transmite confiança e reduz a desconfiança inicial da vítima.
Após aceitar a proposta, a vítima passa a realizar pequenas tarefas em sites ou aplicativos falsos, que frequentemente simulam plataformas legítimas. Esses sistemas mostram um saldo crescente à medida que as tarefas são concluídas, incentivando o usuário a continuar interagindo com o ambiente.
Em determinado ponto, os criminosos solicitam um pagamento para desbloquear os ganhos acumulados ou para “evoluir” de nível na plataforma. O valor cobrado é justificado como um “depósito de garantia” ou “recarga da conta”, quase sempre feito por meio de criptomoedas, dificultando o rastreamento.
O verdadeiro golpe acontece no momento desse pagamento. Assim que a vítima transfere o dinheiro, o saldo desaparece, o contato com os supostos recrutadores é encerrado e o site deixa de responder. Em muitos casos, os golpistas ainda utilizam grupos falsos com depoimentos forjados.
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Quais os prejuízos para quem cai no golpe?
- Perda financeira direta: A vítima realiza pagamentos em dinheiro ou criptomoedas acreditando que irá resgatar lucros futuros. No entanto, esse valor nunca é recuperado, e os golpistas somem após a transação.
- Exposição de dados pessoais: Durante o golpe, os criminosos coletam informações como CPF, e-mail, número de telefone e até dados bancários, que podem ser usados em outros tipos de fraudes.
- Roubo de identidade: Com os dados em mãos, os golpistas podem abrir contas, contratar serviços ou realizar compras em nome da vítima, agravando os danos.
- Abalo emocional: Muitas pessoas sofrem frustração, vergonha e ansiedade após perceberem que foram enganadas, especialmente em situações de vulnerabilidade financeira.
- Dificuldade de rastreamento e denúncia: Como os pagamentos geralmente ocorrem por criptomoedas e as plataformas falsas desaparecem, recuperar o valor perdido ou identificar os responsáveis se torna extremamente difícil.
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Como se proteger do golpe da renda extra?
- Não confie em ofertas de emprego recebidas por mensagem: Recrutadores sérios utilizam canais profissionais, como e-mails corporativos ou plataformas de vagas reconhecidas. Desconfie de qualquer proposta que chegue sem você ter se candidatado.
- Verifique a reputação da empresa e da proposta: Antes de aceitar qualquer oferta, pesquise o nome da empresa em sites como Reclame Aqui, leia avaliações e procure notícias relacionadas. Falsos empregadores normalmente têm histórico negativo.
- Nunca pague para trabalhar: Empresas legítimas não cobram taxas de participação, inscrição ou treinamento. Qualquer solicitação de pagamento deve ser tratada como sinal de alerta imediato.
- Questione sempre a ausência de um processo seletivo formal: Se a vaga não exige entrevista, envio de currículo ou qualquer tipo de análise, é provável que seja uma fraude. Profissionais sérios seguem etapas claras de recrutamento.
- Proteja seus dados pessoais e bancários: Evite compartilhar informações sensíveis em sites desconhecidos ou com supostos recrutadores. Essas informações podem ser vendidas ou usadas em golpes ainda mais graves.
Entender como funciona o golpe da renda extra é o primeiro passo para evitar cair em promessas ilusórias. A cada dia, mais pessoas são atraídas por propostas que parecem seguras e lucrativas, mas escondem armadilhas complexas.
Com atenção redobrada, senso crítico e adoção de boas práticas digitais, é possível reduzir os riscos e manter sua segurança financeira. Em tempos de instabilidade econômica, a prudência se torna essencial para não transformar uma busca legítima por renda em uma experiência traumática e custosa.
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