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Já declarou o IRPF? Consulte quando vai receber a restituição e se a declaração não caiu na malha fina!

Quem já entregou a declaração do IRPF agora só precisa esperar para receber o pagamento da restituição, que já começou a ser entregue.

A restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) representa a devolução de valores pagos a mais durante o ano-calendário ao longo da declaração anual. Sempre que o contribuinte comprova que houve retenção maior do que o necessário, a Receita Federal devolve esse excedente.

Essa devolução depende de uma análise criteriosa da declaração e segue critérios específicos de prioridade e cronograma de liberação. Por isso, entender o funcionamento do processo e acompanhar as datas de liberação se torna fundamental.

Além disso, o valor restituído passa por correções financeiras que podem aumentar a quantia recebida, tornando o planejamento tributário ainda mais relevante. Conhecer as regras, os prazos e os critérios é essencial para garantir que os recursos sejam recebidos com segurança e no tempo certo.

Se você vai receber a restituição do IRPF, veja alguns detalhes importantes sobre ela.
Se você vai receber a restituição do IRPF, veja alguns detalhes importantes sobre ela. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Quem tem direito à restituição do IRPF?

A restituição acontece sempre que o contribuinte paga mais imposto do que o necessário ao longo do ano. Isso ocorre com frequência quando há retenções mensais na fonte, especialmente em contratos de trabalho formais, mas também em outros rendimentos sujeitos a tributação.

Ao fazer a declaração do IRPF, a Receita Federal compara os impostos pagos com os que seriam devidos conforme as despesas dedutíveis e a faixa de rendimento. Quando há saldo positivo, ou seja, valor pago maior que o imposto apurado, o contribuinte passa a ter direito à restituição.

Entre os fatores que geram saldo a restituir, destacam-se as deduções legais permitidas, como despesas com educação, saúde, dependentes, pensão alimentícia e contribuição previdenciária. Além disso, a utilização de declarações pré-preenchidas e dos códigos de rendimento também influenciam.

Quais as condições para recebê-la?

Para ter direito à restituição, o contribuinte precisa enviar a declaração do IRPF dentro do prazo e informar corretamente todos os dados solicitados. É obrigatório também indicar uma conta bancária válida, de preferência uma conta-corrente de titularidade do contribuinte.

Contas-salário e contas de terceiros não são aceitas pela Receita Federal. Outra exigência é que não haja pendências na declaração, o que exige regularidade cadastral, ausência de erros e confirmação de documentos. Quando há inconsistência, o contribuinte cai na malha fina, o que impede a liberação.

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Quem recebe o pagamento primeiro?

A Receita Federal organiza o pagamento da restituição em cinco lotes, com ordem de prioridade bem definida. Confira a sequência dos pagamentos:

  • Pessoas com mais de 80 anos
  • Pessoas com mais de 60 anos, pessoas com deficiência ou moléstia grave
  • Professores cuja principal fonte de renda seja o magistério
  • Contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida e optaram pelo recebimento via Pix
  • Demais contribuintes, conforme a data de entrega da declaração

Essa ordem garante que os públicos mais vulneráveis ou mais organizados recebam primeiro. Por isso, enviar a declaração o quanto antes e escolher métodos modernos de pagamento, como o Pix, pode acelerar a liberação do crédito.

Como saber se minha restituição será liberada?

O contribuinte pode acompanhar a liberação da restituição diretamente no site da Receita Federal. Basta acessar a seção “Consulta à Restituição” e informar CPF, data de nascimento, ano do exercício e o código verificador.

Outra opção é acessar o portal de serviços da Receita e clicar em “Consultar Meu Imposto de Renda”, sendo necessário fazer login com conta no gov.br. Esses canais oferecem informações completas sobre o lote de pagamento, valores e eventuais pendências.

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Qual o valor da restituição?

O valor da restituição corresponde à diferença entre o imposto pago ao longo do ano e o imposto efetivamente devido após todas as deduções. Esse cálculo é realizado automaticamente pelo sistema da Receita Federal com base nos dados preenchidos.

Quanto mais deduções legítimas o contribuinte tiver, maior será a chance de gerar saldo a restituir. Entre os elementos que impactam o valor final, destacam-se o número de dependentes, os gastos com saúde e educação e as contribuições à previdência privada ou oficial.

A correta declaração dessas despesas pode aumentar significativamente o valor restituído. No entanto, o sistema só aceita gastos que tenham comprovação documental, como recibos, notas fiscais e comprovantes bancários. A omissão de informações pode resultar em atraso ou impedimento.

Essa quantia chega corrigida?

Sim. A Receita Federal aplica correção sobre o valor da restituição com base na taxa Selic acumulada de maio até o mês anterior ao pagamento. Além disso, no mês de liberação, acrescenta-se 1% de juros sobre o valor corrigido. Essa atualização busca compensar a espera do contribuinte.

No entanto, o valor corrigido só vale até o momento do crédito bancário. Caso o contribuinte não saque o dinheiro ou não o movimente, ele ficará parado na conta, sem rendimento adicional. Por isso, é importante acompanhar os avisos e garantir o saque assim que disponível.

Calendário de restituição em 2025

A Receita Federal libera as restituições em cinco lotes principais, seguindo o cronograma abaixo:

LoteData de Pagamento
1º lote30 de maio de 2025
2º lote30 de junho de 2025
3º lote31 de julho de 2025
4º lote29 de agosto de 2025
5º lote30 de setembro de 2025
Fonte: Receita Federal

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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