Juros do consignado estão altos demais? Mude para outro banco em simples passos!
Quando o juros do consignado de um banco estão acima do aceitável, é possível fazer uma portabilidade para outro banco com taxas mais baixas.
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito na qual o valor das parcelas é descontado diretamente da folha de pagamento ou do benefício previdenciário do contratante. Por envolver menos risco de inadimplência, essa linha de crédito costuma oferecer taxas de juros mais baixas.
O valor financiado depende da margem consignável, ou seja, do percentual da renda mensal que pode ser comprometido com o pagamento do empréstimo. Atualmente, essa margem é de até 35%, incluindo até 5% para uso exclusivo com cartão consignado.
Assim, o consignado oferece previsibilidade, segurança e condições facilitadas, tornando-se uma solução viável para quem busca reorganizar sua vida financeira de forma responsável e com juros menores. Por isso, quem está com dívidas tem uma opção mais em conta.

Neste artigo, você confere:
Como a portabilidade ajuda a diminuir os juros do consignado?
A portabilidade de crédito surge como alternativa eficaz para trabalhadores com dívidas caras que desejam pagar menos juros e aliviar o orçamento. Essa opção permite migrar uma dívida existente para outra instituição financeira que ofereça melhores condições, como taxas mais baixas.
No caso do consignado, essa mudança pode gerar uma economia significativa, especialmente quando se trata do Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cujos juros atualmente superam os 8% ao mês. Com a portabilidade, é possível reduzir essa taxa pela metade.
Além disso, a portabilidade estimula a concorrência entre os bancos. Ao saber que o cliente pode transferir sua dívida, as instituições financeiras tendem a melhorar suas propostas para manter o relacionamento ativo. Esse processo cria um ambiente de “leilão”, no qual os bancos disputam o cliente.
O trabalhador, por sua vez, ganha poder de negociação e pode escolher aquela condição que mais se adequa à sua realidade financeira. A decisão de trocar de banco passa a ser estratégica e pode representar o início de uma recuperação econômica mais sustentável.
Outro ponto importante é que, ao optar pela portabilidade, o trabalhador não apenas reduz os juros do consignado como também tem a possibilidade de reorganizar sua dívida. Durante a operação, ele pode ajustar o número de parcelas e até aumentar o valor financiado, caso tenha margem consignável.
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Como fazer a portabilidade de banco para diminuir os juros do consignado?
A portabilidade pode ser feita de forma simples e rápida, mas exige atenção aos detalhes. A seguir, veja o passo a passo necessário para realizar esse processo de maneira segura e eficaz.
1. Verifique as condições da dívida atual
Acesse o contrato do empréstimo atual e anote todas as informações relevantes, como o saldo devedor, a taxa de juros, o número de parcelas restantes e o valor de cada uma. Esses dados são fundamentais para comparar propostas e tomar uma decisão consciente.
2. Consulte o banco de destino
Antes de iniciar a portabilidade, confirme se a nova instituição oferece crédito consignado para trabalhadores CLT. Verifique também se ela está habilitada no programa Crédito do Trabalhador, pois isso pode trazer vantagens adicionais.
3. Solicite a portabilidade no novo banco
Acesse o site ou aplicativo do banco de destino e preencha o pedido de portabilidade. Informe os dados da dívida anterior e aguarde a análise. Algumas instituições financeiras habilitadas enviam propostas em até 24 horas, oferecendo diferentes condições de pagamento.
4. Escolha a proposta com melhores condições
Compare as ofertas recebidas, priorizando aquelas com menor taxa de juros e menor valor total a pagar, que se dilui no número de parcelas. Lembre-se de que a economia de longo prazo deve pesar mais do que apenas parcelas mais baixas.
5. Conclua a migração da dívida
Após escolher a melhor proposta, o novo banco quitará a dívida antiga diretamente com a instituição de origem. A nova dívida passa a valer com os termos acordados, e as parcelas serão descontadas diretamente da folha de pagamento do trabalhador.
Com esses passos, o trabalhador garante mais controle sobre sua dívida e aproveita as melhores condições disponíveis no mercado, com segurança e praticidade.
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Conheça o Crédito do Trabalhador
O Crédito do Trabalhador é um programa criado pelo Governo Federal para facilitar o acesso a empréstimos com juros mais baixos para quem possui carteira assinada. Desde março de 2024, essa iniciativa já beneficiou mais de 2 milhões de brasileiros, com um total de R$ 11,4 bilhões em contratos.
A média dos valores emprestados gira em torno de R$ 5.383 por trabalhador, com prestações médias de R$ 316 distribuídas em prazos de até 17 meses. Os maiores volumes de recursos contratados foram registrados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O programa permite que o trabalhador substitua dívidas caras, como empréstimos sem garantia, carnês de lojas, rotativo de cartão de crédito, por crédito consignado com juros mais acessíveis. Com a migração, o banco liquida automaticamente a dívida anterior e formaliza um novo contrato, com taxas reduzidas.
Esse processo aumenta o poder de compra, melhora a organização financeira e reduz o comprometimento mensal do salário com parcelas altas. Além disso, o trabalhador pode utilizar até 35% da sua renda líquida para o novo empréstimo, aproveitando de forma segura o limite permitido.
Hoje, o programa conta com 39 instituições financeiras operando ativamente a linha, incluindo grandes bancos como o Banco do Brasil, responsável por mais de R$ 3 bilhões em empréstimos concedidos. O funcionamento é simples e eficiente.
Basta acessar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador autoriza o compartilhamento de seus dados com os bancos, recebe ofertas de crédito e escolhe aquela que apresenta os juros mais baixos. Com isso, o Governo espera alcançar 25 milhões de trabalhadores em quatro anos.
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