Mais de 70% dos brasileiros estão superendividados: veja como aliviar as contas
As contas podem acabar pesando tanto no bolso que levam ao superendividamento, situação difícil de sair, mas não impossível
O superendividamento cresce de forma acelerada no Brasil e, por isso, desafia milhões de famílias que lutam para organizar o orçamento e recuperar o equilíbrio financeiro. Muitos consumidores buscam alternativas imediatas para lidar com compromissos cada vez mais altos.
Contudo, o problema avança e exige atenção constante, porque afeta diretamente a renda, o bem-estar e a capacidade de planejamento. Além disso, o cenário envolve diversos fatores econômicos e sociais que se entrelaçam, criando um ciclo difícil de romper.
Assim, torna-se essencial compreender o fenômeno, observar suas causas mais frequentes e verificar as iniciativas que surgem para aliviar a pressão sobre quem enfrenta dificuldades contínuas. Dessa forma, o leitor se prepara para entender os elementos que moldam a realidade dos superendividados no país.

Neste artigo, você confere:
Mais de 73% dos brasileiros estão superendividados
A taxa de mais de 73% de brasileiros superendividados revela um quadro complexo, porque grande parte da população compromete parcela significativa da renda com dívidas variadas. Esse cenário se destaca entre pessoas de 30 a 43 anos, já que esse grupo busca crédito com maior frequência.
Portanto, assume compromissos que rapidamente se acumulam. Além disso, aposentados, pensionistas e servidores entram no grupo vulnerável, porque, mesmo com renda fixa, frequentemente somam consignados, cartões e empréstimos pessoais que pressionam o orçamento.
Os superendividados, muitas vezes, mantêm compromissos com várias instituições, e isso amplia o peso das taxas e multiplica encargos que dificultam qualquer reorganização. Como consequência, esses consumidores buscam alternativas legais que reúnem dívidas em negociações únicas.
Essa estratégia reduz juros e facilita o pagamento. Além disso, a legislação recente possibilita repactuar débitos bancários em até 60 parcelas, com carência de 180 dias, o que cria um caminho viável para quem deseja retomar o controle financeiro.
A repactuação inclui modalidades como empréstimos consignados, crédito pessoal, cartão de crédito, cheque especial, boletos e carnês, e isso permite que o consumidor trate suas obrigações de forma mais clara e estruturada.
Entretanto, financiamentos com garantia real, como de imóveis e veículos, ficam fora desse processo, porque seguem regras específicas. Ainda assim, o foco permanece em proteger a renda mínima do consumidor e assegurar condições que reflitam sua capacidade real de pagamento.
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Principais motivos do superendividamento
Os principais motivos do superendividamento envolvem tanto comportamentos individuais quanto falhas estruturais no sistema de crédito, e isso amplia o risco para diferentes perfis de consumidores. Muitos superendividados enfrentam ofertas insistentes de empréstimos fáceis.
Também são vítimas de taxas pouco transparentes e contratos que acumulam encargos adicionais, o que cria um ciclo difícil de romper. Além disso, a falta de educação financeira contribui para decisões impulsivas, já que grande parte da população desconhece os impactos reais de juros e parcelamentos.
Outro fator relevante surge no uso frequente de cartões de crédito, cheque especial e consignado, porque essas modalidades oferecem acesso rápido ao dinheiro, mas incluem taxas que aumentam rapidamente.
Como consequência, um pequeno atraso evolui para uma dívida maior, e isso compromete toda a estrutura financeira da família. Além disso, a soma de vários contratos simultâneos se torna comum, o que explica por que eles costumam ter compromissos com três ou mais instituições ao mesmo tempo.
O problema também se intensifica entre aposentados e pensionistas, porque o consignado parece vantajoso no início, já que apresenta taxas menores. Entretanto, quando o consumidor adiciona novos empréstimos ao orçamento já apertado, o endividamento cresce e ultrapassa sua capacidade.
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Mutirão de renegociação de dívidas
O Mutirão de Renegociação de Dívidas surge como uma resposta direta ao avanço do número de superendividados, porque reúne instituições financeiras e órgãos públicos com o objetivo de facilitar acordos mais justos.
Durante todo o mês de novembro, consumidores encontram condições especiais, já que bancos oferecem descontos, parcelamentos e taxas reduzidas conforme suas políticas internas. Além disso, o mutirão inclui ações de educação financeira, o que amplia a capacidade de planejamento das famílias.
As negociações abrangem diversas modalidades bancárias, como cartão de crédito, cheque especial e consignado, desde que as dívidas estejam em atraso e não incluam bens dados como garantia. Além disso, plataformas como o portal Meu Bolso em Dia e o Registrato ampliam o acesso à informação.
Elas permitem consultar instituições participantes e verificar empréstimos e financiamentos registrados. Assim, o consumidor organiza sua situação antes de negociar e aumenta suas chances de conseguir condições adequadas.
Durante o mesmo período, o Feirão Serasa Limpa Nome complementa o esforço nacional, já que trata dívidas não bancárias com descontos amplos e prazos mais flexíveis. Dessa forma, consumidores que enfrentam atrasos em contas de varejo, telecomunicações, energia etc. podem quitar pendências.
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