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Novo golpe se passa por coleta de biometria para roubar dados; cuidado

Os golpistas estão se aproveitando da coleta de biometria para ter acesso aos dados das vítimas sem que elas percebam.

Golpes financeiros representam uma das maiores ameaças para consumidores e instituições financeiras no Brasil, crescendo em sofisticação a cada ano. Criminosos utilizam tecnologias modernas e estratégias persuasivas para explorar vulnerabilidades, colocando em risco dados sensíveis e patrimônio das vítimas.

Ao longo dos últimos meses, o cenário de fraudes digitais ganhou novas dimensões, pois estelionatários passaram a recorrer a abordagens mais elaboradas, que exploram a confiança do público em sistemas considerados seguros.

Além disso, a ampla circulação de informações pessoais na internet cria um ambiente favorável para a manipulação de pessoas desavisadas. Diante dessa realidade, entender como esses esquemas funcionam e conhecer os sinais de alerta torna-se fundamental para se proteger contra armadilhas.

Se você for cotado para cadastrar a biometria, tome cuidado com a possibilidade de golpe.
Se você for cotado para cadastrar a biometria, tome cuidado com a possibilidade de golpe. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Golpe usa coleta de biometria para roubar dados

Os golpes que envolvem a coleta de dados biométricos chamam a atenção por utilizarem uma tecnologia vista como confiável e prática. Criminosos elaboram narrativas enganosas e conseguem persuadir vítimas em diferentes regiões do país, com destaque para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Eles exploram gatilhos emocionais para fazer com que pessoas entreguem informações de reconhecimento facial ou digital sem perceberem o risco. Ao criar um discurso convincente, golpistas fazem parecer os dados representam um requisito indispensável para a emergência.

Outro aspecto importante é que esses golpes muitas vezes se disfarçam em supostas promoções, brindes ou mensagens sobre fraudes inexistentes. Assim, criminosos estabelecem uma falsa sensação de legitimidade e conquistam rapidamente a confiança das vítimas.

A promessa de recompensas ou a ameaça de bloqueio imediato de serviços bancários faz com que indivíduos tomem decisões precipitadas. Como resultado, dados altamente sensíveis acabam sendo entregues em ambientes completamente inseguros.

Segundo especialistas em segurança, o grande atrativo da biometria para criminosos está justamente em sua força como barreira de proteção. Por se tratar de uma tecnologia amplamente reconhecida como segura, o fornecimento desses dados confere aos golpistas acesso indevido a contas e serviços.

Além disso, a engenharia social evoluiu com o avanço das tecnologias digitais, permitindo narrativas cada vez mais sofisticadas e difíceis de identificar. Dessa forma, o golpe se fortalece e representa um desafio crescente tanto para usuários quanto para instituições financeiras.

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Como se proteger contra o golpe da biometria?

Para reduzir riscos, consumidores precisam adotar práticas de segurança consistentes em seu dia a dia digital. O primeiro passo envolve fornecer dados biométricos apenas em canais oficiais, sejam eles físicos ou digitais.

Essa medida simples impede que golpistas consigam manipular vítimas em contatos suspeitos. Em caso de dúvida, sempre é mais seguro recusar qualquer solicitação até confirmar diretamente com a instituição responsável.

Outro ponto essencial é desconfiar de ofertas que envolvem brindes, promoções ou vantagens em troca de dados sensíveis. Empresas sérias jamais condicionam o recebimento de prêmios ao compartilhamento de informações como impressão digital ou reconhecimento facial.

Ao questionar a legitimidade de propostas aparentemente vantajosas, o usuário já afasta uma das armadilhas mais comuns em golpes financeiros. Essa postura crítica torna-se ainda mais importante diante da constante reinvenção das estratégias criminosas.

Além disso, a confirmação direta com a instituição financeira precisa ser adotada como prática obrigatória em qualquer suspeita de fraude. Ligar para os canais oficiais, checar aplicativos ou consultar agências evita que a vítima caia em histórias fabricadas para pressionar decisões rápidas.

Assim, ao usar fontes confiáveis, o consumidor garante maior segurança e reduz drasticamente as chances de ter seus dados capturados por criminosos. Essa vigilância ativa representa o caminho mais eficaz para enfraquecer o golpe.

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O que fazer se for vítima?

Mesmo com todas as precauções, é possível que alguém se torne vítima de um golpe de biometria. Nesses casos, agir rapidamente faz toda a diferença para minimizar prejuízos. A orientação inicial é entrar em contato imediato com a instituição financeira para bloquear contas, cartões ou transações suspeitas.

Outra ação fundamental consiste em registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Esse procedimento oficializa a denúncia, gera provas e possibilita a abertura de investigações. Além disso, o registro fortalece a posição da vítima ao solicitar reparações junto à instituição financeira.

Por fim, familiares e amigos também podem auxiliar em situações de emergência, especialmente no bloqueio de contas e cartões após roubos ou furtos. No caso do Itaú, por exemplo, basta ligar para a central de atendimento com o CPF da vítima em mãos para agilizar os procedimentos de segurança.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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