Pix, boleto e QR Code: saiba como se proteger dos golpes envolvendo pagamentos
Os golpes que envolvem pagamentos estão cada vez mais articulados, enganando milhares de brasileiros desavisados.
O cenário digital brasileiro vive uma explosão de conectividade, mas também um aumento expressivo de fraudes virtuais que afetam diretamente a vida financeira da população. De acordo com levantamento recente do Instituto Datafolha, um a cada três brasileiros sofreu algum tipo de golpe financeiro online.
Tudo isso nos últimos doze meses, o que demonstra a amplitude do problema. Essa estatística revela não apenas o avanço da criminalidade cibernética, mas também a vulnerabilidade dos usuários diante de técnicas cada vez mais sofisticadas de engano.
À medida que os meios de pagamento se tornam mais rápidos e tecnológicos, os riscos também se multiplicam, exigindo atenção redobrada. Por isso, compreender como essas fraudes operam e aprender a identificá-las é essencial para proteger dados, dinheiro e segurança digital.

Neste artigo, você confere:
Golpes virtuais estão cada vez mais engenhosos
O avanço da tecnologia revolucionou o modo como os brasileiros lidam com o dinheiro, e o uso do Pix, dos boletos digitais e dos QR codes transformou completamente as transações financeiras. Contudo, ao mesmo tempo em que trouxe conveniência, essa evolução abriu novas portas para o crime digital.
Hoje, golpistas atuam com estratégias cada vez mais criativas e convincentes, explorando a confiança das vítimas e utilizando canais digitais de comunicação para aplicar fraudes. Esse contexto exige atenção constante e conhecimento das principais modalidades de golpes.
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Golpes com Pix
O Pix tornou-se o meio de pagamento mais utilizado do país, mas também o preferido pelos criminosos. Os golpes mais comuns envolvem a clonagem de perfis em redes sociais, onde os golpistas se passam por amigos ou familiares para pedir transferências urgentes.
Além disso, falsos atendentes bancários entram em contato com as vítimas, simulam suporte técnico e induzem o fornecimento de senhas ou dados pessoais. Em muitos casos, o criminoso orienta a pessoa a realizar uma “verificação de segurança”.
Nesse momento, na verdade, ela está transferindo seu próprio dinheiro para contas fraudulentas. Essa tática se baseia na manipulação psicológica e na pressa, dois elementos que tornam a fraude extremamente eficaz.
Golpes com QR Code
Outro tipo de fraude que vem crescendo é a manipulação de QR codes. Essa tecnologia, amplamente utilizada em pagamentos e campanhas promocionais, pode ser adulterada com facilidade. Criminosos substituem códigos legítimos por versões falsas que redirecionam o pagamento para contas de terceiros.
Essa prática ocorre tanto em ambientes físicos quanto online, o que torna fundamental conferir sempre a autenticidade das informações antes de concluir qualquer transação. Além disso, é preciso desconfiar de links desconhecidos e de ofertas muito vantajosas, que geralmente escondem tentativas de golpe.
Golpes com boletos bancários
Os boletos fraudulentos também figuram entre as fraudes mais recorrentes e perigosas. Nesse tipo de golpe, os criminosos enviam cobranças falsas por e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens, muitas vezes imitando com perfeição o layout de bancos e empresas conhecidas.
Quando o consumidor realiza o pagamento, o valor é direcionado a uma conta de terceiros, causando prejuízos imediatos. Por isso, é essencial sempre verificar os dados do beneficiário e o código de barras antes de efetuar o pagamento.
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Como identificar possíveis golpes?
A prevenção continua sendo a principal defesa contra as fraudes digitais. Para identificar golpes, é necessário observar alguns sinais comuns, como mensagens com erros de digitação, solicitações urgentes de transferência e contatos que pedem dados pessoais.
Sempre que um pedido financeiro surgir de forma inesperada, o ideal é confirmar sua veracidade por outro canal de comunicação, seja por telefone ou pessoalmente. Além disso, manter o sistema operacional e os aplicativos atualizados é uma medida simples que reduz as chances de invasão.
Outra atitude essencial é adotar um comportamento mais crítico diante de links e anexos recebidos. Muitos golpes começam com e-mails ou mensagens aparentemente legítimas que, ao serem clicadas, instalam programas maliciosos no dispositivo da vítima.
Assim, é recomendável não clicar em links suspeitos, mesmo que pareçam vir de instituições conhecidas. Manter o antivírus atualizado e evitar conexões em redes públicas também contribuem para minimizar riscos.
O que fazer se for vítima?
Mesmo com todos os cuidados, ninguém está totalmente imune a fraudes, e saber como agir após um golpe é fundamental para reduzir prejuízos. O primeiro passo é entrar em contato com o banco e relatar detalhadamente o ocorrido, para que a instituição possa tentar bloquear a transação.
Em seguida, é indispensável registrar um Boletim de Ocorrência, presencialmente ou pela internet. Esse documento formaliza a denúncia, ajuda as autoridades a rastrear os golpistas e serve como prova em eventuais disputas legais.
Também é importante guardar todos os registros, como conversas, comprovantes e capturas de tela, que poderão auxiliar nas investigações. Além disso, o consumidor pode acionar órgãos de defesa, como o Procon ou o Banco Central, para receber orientações e acompanhamento durante o processo.
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