Cartão de Crédito

Precisa renegociar dívidas do cartão de crédito? Veja como garantir descontos!

As dívidas do cartão de crédito podem se tornar uma grande bola de neve conforme o tempo passa, já que são contas maiores do que o salário, normalmente.

Em maio de 2025, mais de 70 milhões de brasileiros enfrentavam algum tipo de inadimplência, o que representa aproximadamente 42% da população adulta do país. Esse número, divulgado por fontes confiáveis como o Serasa, indica uma crise financeira que afeta boa parte das famílias.

Além disso, o relatório mais recente apontou que, já em outubro de 2024, o número de endividados havia chegado a 73,10 milhões. Dentro desse universo, o cartão de crédito lidera como o principal fator de endividamento, afetando diretamente cerca de 60% dos consumidores negativados.

Diante desse cenário preocupante, entender como lidar com as dívidas no cartão de crédito se torna essencial para quem deseja recuperar o controle financeiro e sair do vermelho de forma definitiva, sem risco de ser protestado.

Você tem dívidas no cartão de crédito? Veja como fazer para sumir com elas.
Você tem dívidas no cartão de crédito? Veja como fazer para sumir com elas. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Como renegociar dívidas do cartão de crédito?

O primeiro passo para renegociar dívidas no cartão de crédito envolve o reconhecimento do problema e a busca ativa por soluções. Esperar que a dívida desapareça sozinha só agrava a situação, já que os juros rotativos do cartão são os mais altos do mercado.

Por isso, assim que o consumidor identifica a incapacidade de pagar o valor integral da fatura, ele deve procurar o banco ou a administradora do cartão e iniciar uma conversa clara sobre sua condição financeira. A maioria das instituições financeiras oferece alternativas de renegociação com parcelamento.

Durante a negociação, é importante analisar com atenção todas as condições oferecidas. O consumidor precisa avaliar a taxa de juros proposta, o número de parcelas disponíveis e o impacto do novo acordo em seu orçamento mensal.

Aceitar um parcelamento fora da realidade financeira pode resultar em novo inadimplemento, o que compromete ainda mais o histórico de crédito e dificulta futuras tentativas de negociação. Além disso, sempre que possível, deve-se tentar reduzir o número de parcelas para encurtar o tempo da dívida.

Outro ponto importante é registrar todos os termos do novo acordo. O consumidor precisa guardar comprovantes, contratos e detalhes das condições firmadas com a operadora. Isso evita confusões e garante proteção em caso de divergências futuras.

Vale destacar que a renegociação bem-sucedida contribui para a reabilitação do nome no mercado e possibilita a retomada do crédito de forma saudável. Com disciplina e planejamento, é possível honrar o novo compromisso e seguir para a próxima etapa: a reorganização completa das finanças pessoais.

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Parcelar é uma boa opção?

Embora o parcelamento da fatura do cartão de crédito pareça uma solução prática, ele nem sempre representa a escolha mais vantajosa. Em muitos casos, o consumidor vê nesse recurso uma maneira de manter o crédito disponível, mas acaba aumentando ainda mais o valor da dívida.

Isso acontece porque os juros do parcelamento, mesmo sendo menores que os do crédito rotativo, ainda continuam elevados. Como resultado, o valor final pago pode ser muito maior do que o originalmente devido, comprometendo a renda por vários meses.

Além do impacto financeiro, parcelar a fatura cria uma espécie de reconhecimento formal da dívida. Isso porque, ao aceitar o parcelamento, o consumidor assina um acordo com o banco que pode ser interpretado como um reconhecimento de débito.

Caso o consumidor deixe de pagar as parcelas acordadas, o banco pode usar esse documento como prova em eventual ação judicial de cobrança. Nesse cenário, o consumidor corre o risco de ter seu nome protestado, sofrer bloqueios judiciais ou até mesmo ver seus bens penhorados.

Portanto, antes de optar pelo parcelamento, o consumidor deve avaliar se não há alternativas melhores. Buscar crédito com juros mais baixos em outras instituições ou usar recursos como empréstimos consignados pode reduzir o custo total da dívida.

Também vale a pena conversar com a operadora do cartão para negociar descontos sobre o valor à vista. Em muitos casos, as administradoras preferem receber parte do valor de forma imediata do que prolongar a inadimplência. Por isso, o ideal é tratar o parcelamento como última opção.

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Então, o que fazer para acabar com a dívida do cartão de crédito?

  • Organize seu orçamento mensal com prioridade para dívidas: Registre todos os seus gastos e identifique quais despesas podem ser reduzidas ou eliminadas. Direcione o dinheiro economizado para quitar o valor do cartão.
  • Evite novas compras no cartão até eliminar a dívida: Suspenda o uso do cartão de crédito enquanto houver saldo pendente. Isso evita o acúmulo de novas faturas e facilita o controle dos pagamentos.
  • Negocie com a operadora e peça desconto para pagamento à vista: Entre em contato com a administradora do cartão e proponha uma quitação à vista com redução no valor da dívida. Muitos bancos aceitam acordos vantajosos para evitar o calote.
  • Busque uma fonte de crédito mais barata, se necessário: Em vez de parcelar a fatura com a própria operadora, considere opções como crédito consignado ou empréstimos com garantia, que oferecem juros menores.
  • Crie uma reserva de emergência para não cair em novas dívidas: Após quitar o cartão, comece a separar parte do que ganha para montar uma reserva financeira. Isso ajuda a evitar o uso do crédito em emergências futuras.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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