Prova de vida do pensionista é igual do aposentado? Veja como funciona
A prova de vida é um procedimento obrigatório para todos que recebem benefícios do INSS, mas é importante saber como funciona.
A prova de vida representa uma etapa essencial para assegurar a continuidade do pagamento dos benefícios previdenciários administrados pelo INSS. O procedimento tem como objetivo confirmar que o titular do benefício está vivo e, assim, evitar fraudes que possam causar prejuízos aos cofres públicos.
Embora simples, essa verificação anual impede que recursos sejam destinados de forma indevida, mantendo a integridade do sistema previdenciário. Além disso, ela garante que aposentados, pensionistas e demais beneficiários continuem recebendo seus pagamentos regularmente.
Nesse contexto, entender quem precisa realizar essa comprovação, como fazê-la corretamente e quais as consequências de não seguir o processo tornou-se fundamental para todos os segurados do INSS que querem continuar recebendo.

Neste artigo, você confere:
Quem precisa fazer a prova de vida do INSS?
Todos os segurados que recebem benefícios do INSS por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético devem realizar a prova de vida periodicamente. O processo alcança tanto aposentados quanto pensionistas e, por isso, exige atenção de todos os que têm direito a algum tipo de benefício.
Como a atualização dos dados evita pagamentos indevidos, o INSS tornou obrigatória essa etapa para manter o sistema eficiente, seguro e transparente. Ainda que o procedimento tenha se tornado mais automatizado nos últimos anos, a responsabilidade permanece com o próprio beneficiário.
Vale destacar que, embora o INSS tenha adotado novas tecnologias para facilitar o processo, a prova de vida continua obrigatória para todos os beneficiários. Com o avanço digital, muitos processos passaram a ocorrer de forma remota, mas o compromisso com a veracidade das informações ainda existe.
A comprovação é igual para aposentados e pensionistas?
Sim, tanto aposentados quanto pensionistas precisam cumprir com as mesmas exigências no processo de prova de vida. O INSS não faz distinção entre os dois grupos, pois ambos recebem valores públicos que necessitam de comprovação de titularidade.
A exigência visa garantir que apenas os legítimos beneficiários permaneçam com o direito aos repasses mensais. Portanto, mesmo quem recebe pensão por morte ou outro tipo de benefício derivado deve se submeter à mesma verificação anual.
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Como fazer a prova de vida do INSS em 2025?
O INSS oferece diferentes formas para que os segurados possam realizar a prova de vida em 2025 de maneira prática e acessível. Confira as opções disponíveis:
- Através de aplicativo: O beneficiário pode usar o aplicativo Meu INSS ou o Gov.br, desde que tenha biometria cadastrada no TSE ou no Denatran.
- Por meio de reconhecimento facial: Essa opção ocorre diretamente pelo aplicativo, com análise do rosto do usuário em tempo real, validando a identidade de forma segura.
- Realizando movimentações bancárias: Saques em terminais eletrônicos, transferências, uso do cartão magnético ou recebimento de aposentadoria também servem como forma indireta de comprovação.
- Com atendimento presencial: Caso o beneficiário não consiga realizar a prova digitalmente, ele poderá comparecer à agência bancária onde recebe o benefício e fazer o procedimento com documento de identificação com foto.
- Por visita domiciliar: Nos casos de impossibilidade de locomoção comprovada, o INSS pode realizar a prova de vida por meio de visita técnica à residência do beneficiário.
- Por representante legal: Se o beneficiário possuir curador ou procurador cadastrado, o representante pode realizar o procedimento em nome do segurado, desde que com os documentos exigidos.
Essa diversidade de opções mostra que o INSS buscou facilitar ao máximo o cumprimento da obrigação, alcançando tanto quem está familiarizado com ferramentas digitais quanto quem prefere o atendimento tradicional.
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Como saber se preciso fazer a prova de vida?
A verificação da obrigatoriedade da prova de vida deve ser feita por meio do aplicativo Meu INSS, onde o próprio sistema informa se a comprovação ainda é necessária ou se já foi realizada automaticamente com base em movimentações recentes.
Além disso, o segurado pode consultar essa informação diretamente no site oficial ou por meio do telefone 135, que atende em todo o território nacional. O sistema passou a considerar dados como uso de serviços públicos, registros em cartórios e movimentações bancárias.
Caso o sistema não reconheça nenhuma movimentação válida durante o período estipulado, ele solicitará a realização manual da prova de vida. Quando isso ocorre, o INSS envia notificações pelos canais oficiais, como o aplicativo Meu INSS, e-mails, SMS autenticados e até cartas físicas.
O que acontece se não comprovar vida?
Se o beneficiário não realizar a prova de vida dentro do prazo determinado, o INSS poderá suspender temporariamente o pagamento do benefício. Essa suspensão serve como um alerta e não significa cancelamento imediato.
O segurado terá um período para regularizar a situação, realizando a comprovação e solicitando a reativação do benefício. Ao fazer isso dentro do tempo permitido, o pagamento é retomado normalmente, e o valor retroativo é depositado integralmente.
No entanto, caso o beneficiário continue inativo por mais tempo, o INSS poderá considerar a cessação definitiva do benefício, exigindo nova solicitação ou processo administrativo para retomá-lo. Portanto, a falta de atenção a esse processo gera transtornos evitáveis.
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