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Estes são os sinais de que seu Pix foi hackeado: saiba como se proteger!

Quando o Pix é hackeado, há grandes chances de criminosos terem acesso aos pagamentos e dados da vítima para novas armadilhas.

O Pix transformou o cenário das transações bancárias no Brasil desde seu lançamento pelo Banco Central. Como sistema de pagamento instantâneo, ele permite transferências em tempo real, funcionando 24 horas por dia, todos os dias do ano, inclusive finais de semana e feriados.

Além disso, oferece praticidade, agilidade e isenção de taxas para pessoas físicas, o que tornou seu uso massivo entre consumidores e empresas. Com poucos toques no celular, qualquer pessoa pode enviar e receber dinheiro utilizando apenas uma chave, que pode ser o número do celular, CPF, e-mail etc.

No entanto, apesar da segurança oferecida pela tecnologia envolvida no sistema, o Pix também atrai criminosos virtuais. Golpes e fraudes se tornaram cada vez mais sofisticados, exigindo atenção redobrada dos usuários para evitar prejuízos e proteger seus dados.

Se você perceber um destes sinais, seu Pix pode ter sido hackeado.
Se você perceber um destes sinais, seu Pix pode ter sido hackeado. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Sinais de que seu Pix foi hackeado

Embora o sistema Pix conte com diversos mecanismos de segurança integrados pelas instituições financeiras, a ação de golpistas ainda pode comprometer contas bancárias de forma grave. Saber identificar os primeiros sinais de que o Pix foi hackeado é essencial para agir com rapidez.

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Transferências não reconhecidas na conta

Um dos primeiros sinais que indicam possível invasão é a realização de transferências via Pix que o usuário não reconhece. Mesmo valores pequenos transferidos sem explicação já devem gerar alerta. Muitas vezes, os golpistas testam o sistema com pequenos valores antes de aplicar um golpe maior.

Alterações nos dados da conta

Mudanças repentinas nas configurações da conta, como troca de senha, número de telefone vinculado ou e-mail cadastrado, podem indicar que outra pessoa obteve acesso indevido. Essas alterações geralmente fazem parte da estratégia dos criminosos para assumir o controle total da conta.

Notificações de segurança desativadas

Caso o usuário pare de receber notificações por e-mail ou SMS sobre movimentações bancárias, é possível que o fraudador tenha desabilitado os avisos para agir sem ser percebido. Muitos aplicativos permitem ativar ou desativar alertas de transações.

Dispositivo desconhecido vinculado à conta

Alguns aplicativos bancários permitem visualizar quais dispositivos estão conectados à conta. Se o cliente perceber que um aparelho estranho teve acesso, isso representa um forte indício de invasão. Além disso, a presença de logins incomuns em horários atípicos já serve como sinal de alerta.

Impossibilidade de acessar o app do banco

Outro sinal clássico de que o Pix foi hackeado é a dificuldade ou impossibilidade de acessar o aplicativo bancário com os dados habituais. Caso a senha não funcione, ou o sistema informe que houve muitos acessos suspeitos, é provável que a conta tenha sido bloqueada por segurança ou tomada por terceiros.

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Como recuperar um Pix hackeado?

A recuperação de uma conta comprometida via Pix exige rapidez, organização e comunicação eficiente com o banco. Ao identificar qualquer sinal de golpe, o primeiro passo é entrar em contato com a instituição financeira, por telefone ou pelo aplicativo, solicitando o bloqueio das movimentações.

Em muitos casos, os bancos contam com centrais de atendimento específicas para esse tipo de ocorrência, facilitando o suporte ao cliente. Após esse contato, o cliente deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou por meio de canais digitais da Polícia Civil.

Em seguida, o usuário deve reunir todas as provas disponíveis, como prints de conversas, extratos bancários, e-mails de notificação ou qualquer outro dado que comprove o golpe. Esse material fortalece o processo de contestação junto ao banco e acelera a análise da fraude.

Também é fundamental alterar todas as senhas associadas à conta, inclusive e-mail, login de redes sociais e outros aplicativos vinculados ao número de telefone. Manter a segurança digital atualizada, com autenticação em dois fatores e antivírus instalados, reduz o risco de novos ataques.

Além disso, o Banco Central criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que permite às instituições reaver os valores desviados em caso de fraude. Esse recurso, no entanto, só pode ser acionado dentro de um prazo de até 80 dias após a transação.

Quais os riscos para a vítima?

  • Perda total ou parcial do saldo disponível na conta bancária
  • Comprometimento de dados pessoais, como CPF, e-mail e telefone
  • Dificuldade no ressarcimento de valores em caso de demora na comunicação
  • Bloqueio temporário da conta para investigação
  • Risco de novos golpes, caso as senhas e dispositivos não sejam atualizados

A atenção constante, a verificação frequente dos dados e o uso de medidas de segurança digital continuam sendo as melhores estratégias para evitar golpes. Mesmo com todos os avanços do Pix, o fator humano ainda é o elo mais vulnerável na proteção das finanças digitais.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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