Último lote do IRPF paga R$ 1 bilhão para mais de 300 mil beneficiários; saque agora
A Receita Federal liberou o quinto e último lote de restituição do IRPF para quem ainda não recebeu nas rodadas anteriores.
A restituição do IRPF representa uma etapa aguardada por milhões de contribuintes brasileiros, pois significa a devolução de valores pagos a mais durante o ano-base. Esse crédito ocorre quando a Receita Federal identifica que o cidadão recolheu imposto em excesso.
Outro ponto que gera devolução é para quem tem direito a deduções legais que reduzem o montante devido. Por esse motivo, a restituição se torna um alívio financeiro importante, especialmente em um cenário de orçamento apertado para muitas famílias.
Além disso, o pagamento demonstra o funcionamento da engrenagem tributária e o compromisso do fisco em reequilibrar as contas dos declarantes. Entretanto, para garantir o recebimento adequado, o contribuinte precisa acompanhar prazos e verificar sua situação no sistema.

Neste artigo, você confere:
Receita Federal libera último lote do IRPF
A Receita Federal iniciou nesta segunda-feira, 30 de setembro, o pagamento do quinto e último lote da restituição do IRPF 2025. Esse repasse contempla mais de 387 mil contribuintes em todo o país, somando R$ 1,035 bilhão que será distribuído diretamente nas contas indicadas.
O depósito ocorre automaticamente na conta bancária cadastrada no ato da declaração ou via Pix, caso o contribuinte tenha escolhido essa modalidade. O crédito pago neste lote finaliza o calendário oficial de restituições do ano e marca o encerramento da etapa regular do IRPF.
Assim, quem ainda não recebeu deve ficar atento, pois poderá depender de lotes residuais, que se destinam a casos de correções ou liberações posteriores. Portanto, acompanhar os detalhes do pagamento torna-se essencial para entender se o dinheiro já está disponível ou se existem pendências.
Quem recebe nesta rodada?
Entre os beneficiados pelo último lote do IRPF, destacam-se contribuintes com prioridade legal, além de grupos específicos que utilizaram ferramentas facilitadoras da Receita. Confira:
- 15,6 mil idosos acima de 80 anos
- 66,6 mil contribuintes com idade entre 60 e 79 anos
- 6,9 mil pessoas com deficiência física, mental ou moléstia grave
- 16,9 mil professores com o magistério como principal fonte de renda
- Mais de 234 mil contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida ou optaram por restituição via Pix
- 46,2 mil contribuintes não prioritários que completam a lista
Essa organização demonstra que o fisco prioriza grupos mais vulneráveis, mas também beneficia quem opta por ferramentas digitais. Dessa forma, a Receita Federal cumpre tanto sua função social quanto seu papel de incentivo à modernização dos processos de declaração.
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Como consultar o acesso à restituição do IRPF?
O contribuinte pode verificar sua situação de forma simples, acessando o site oficial da Receita Federal ou utilizando o aplicativo “Meu Imposto de Renda”. Para isso, basta inserir o CPF e acessar com a conta Gov.br. Dessa maneira, o sistema revela em poucos segundos se o crédito já foi liberado.
Ao consultar, o cidadão pode encontrar diferentes mensagens. A primeira delas é “Em fila de restituição”, que significa que a declaração foi processada, mas o crédito ainda não caiu na conta. A segunda é “Pendências de malha”, que indica inconsistências ou divergências a serem corrigidas.
Caso exista algum erro, é possível enviar uma declaração retificadora para corrigir os dados. Essa medida permite que a Receita Federal reavalie as informações e, se estiver tudo correto, o contribuinte receba a restituição em lotes residuais.
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Não recebi, o que eu faço?
Quem não recebeu a restituição no último lote do IRPF precisa, em primeiro lugar, verificar se caiu na malha fina. Essa situação ocorre quando a Receita identifica divergências entre os dados declarados e as informações recebidas de outras fontes, como empregadores e instituições financeiras.
Além da malha fina, atrasos podem atingir contribuintes que enviaram a declaração fora do prazo ou que cometeram erros simples, como informar conta bancária inválida. Nessas situações, é fundamental revisar todos os detalhes e realizar os ajustes necessários.
Como sair da malha fina?
Para sair da malha fina, o caminho mais eficiente consiste em analisar as inconsistências apontadas pelo sistema e corrigi-las com uma declaração retificadora. Esse procedimento deve conter dados atualizados e documentos comprobatórios que sustentem as informações prestadas.
Além disso, manter cópias de todos os comprovantes utilizados na declaração facilita a resolução de possíveis questionamentos. A organização dos documentos evita erros de digitação, divergências em valores e omissões de rendimentos.
Por fim, é essencial que o contribuinte mantenha um acompanhamento periódico no portal da Receita Federal. Essa prática garante que qualquer alteração de status seja percebida imediatamente, permitindo ações rápidas.
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