Quer investir? Veja quanto R$ 1 mil rende em diferentes modalidades de rendimento
Os investimentos são essenciais para qualquer pessoa hoje em dia, por isso escolher as modalidades de rendimento corretas é o primeiro passo.
Em um cenário econômico repleto de oscilações e incertezas, investir tornou-se uma necessidade incontornável para quem busca estabilidade e crescimento patrimonial. Manter o dinheiro parado, especialmente em tempos de inflação elevada, representa perda de poder de compra.
Nesse contexto, compreender as diferentes modalidades de rendimento é crucial para tomar decisões conscientes e alcançar objetivos financeiros variados, sejam eles de curto, médio ou longo prazo. Tudo vai depender das necessidades individuais de cada um.
Com alternativas cada vez mais acessíveis e rentáveis, investidores de todos os perfis encontram opções que aliam segurança, liquidez e retorno. Entretanto, para tirar o máximo proveito dos investimentos disponíveis, é fundamental conhecer suas características, funcionamento e seus resultados reais.

Neste artigo, você confere:
Afinal, quanto R$ 1 mil rende em diferentes modalidades de rendimento?
Antes de escolher o melhor destino para seu dinheiro, é essencial entender como cada alternativa se comporta frente à inflação e à tributação. A seguir, veja como funciona cada modalidade e quanto rende R$ 1 mil ao fim de 12 meses.
Saiba mais: Super MEI: saiba o que é, quem tem direito, quais os benefícios e mais – ProCred 360
Poupança: acessível, mas com rendimento limitado
A poupança continua sendo a aplicação mais popular entre os brasileiros, principalmente por sua simplicidade e isenção de Imposto de Renda. Mesmo com essas vantagens, ela entrega o pior desempenho entre as opções de renda fixa.
Com rendimento bruto de 7,50% ao ano e inflação projetada de 5,25%, o retorno real da poupança é de apenas 2,14%. Isso significa que, ao fim de um ano, R$ 1 mil aplicados geram apenas R$ 21,40 de rendimento real. Apesar de segura, a caderneta perde para outras alternativas mais rentáveis.
Tesouro Selic: segurança com rentabilidade superior
O Tesouro Selic se destaca por oferecer tanto segurança quanto retorno mais atrativo. Trata-se de um título público atrelado à taxa básica de juros, o que o torna ideal para reservas de emergência. Com rendimento bruto de 14,90% ao ano, o retorno líquido após o IR é de 11,92%.
Considerando a inflação, o rendimento real chega a 6,34%, o que representa R$ 63,40 de ganho em 12 meses sobre uma aplicação de R$ 1 mil. Além disso, sua liquidez diária e a garantia do Tesouro Nacional tornam essa modalidade bastante confiável.
CDBs: mais retorno, com atenção ao banco emissor
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos emitidos por bancos para captar recursos. Quando emitidos por bancos médios, os CDBs costumam oferecer rentabilidade mais elevada. Um CDB de banco médio, por exemplo, pode render até 17,14% brutos ao ano.
Isso representa 8,04% reais, ou seja, R$ 80,40 ao final de 12 meses. Já os CDBs de grandes bancos, mais conservadores, entregam rendimento bruto de 11,18%, resultando em 3,51% reais e R$ 35,10 de rendimento sobre o mesmo valor.
LCA: isenção de IR e alta rentabilidade
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras que direcionam recursos ao setor agrícola. Um dos maiores atrativos dessa aplicação é a isenção de Imposto de Renda, o que potencializa o rendimento líquido.
Em 12 meses, uma LCA pode render 14,60% brutos, o que equivale ao mesmo valor líquido. Após o ajuste da inflação, o rendimento real atinge 8,89%, representando R$ 88,90 sobre um investimento de R$ 1 mil. Trata-se de uma excelente opção para quem busca alta rentabilidade com isenção fiscal.
LCI: retorno elevado e segurança tributária
Semelhante à LCA, a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) também oferece isenção de IR e direciona recursos para o setor imobiliário. O rendimento bruto, e também líquido, atinge 15,05% ao ano, o que equivale a um ganho real de 9,31%.
Nesse caso, um aporte de R$ 1 mil gera R$ 93,10 líquidos ao fim de 12 meses. Com a proteção do FGC e isenção de tributos, a LCI se posiciona como uma das melhores modalidades de rendimento da renda fixa.
Veja mais: X (antigo Twitter) vai lançar novo cartão de crédito e outros serviços; entenda – ProCred 360
Então, quais modalidades de rendimento escolher no meu caso?
Para tomar a melhor decisão de investimento, é necessário analisar o perfil pessoal, os objetivos financeiros e o prazo de uso do dinheiro. Veja cinco dicas que ajudam nessa escolha:
- Considere seu perfil de investidor: Se você é conservador, priorize segurança e liquidez. Tesouro Selic e poupança são opções iniciais, mas prefira o Tesouro para mais rentabilidade.
- Avalie o prazo do investimento: Para objetivos de curto prazo, priorize aplicações com liquidez diária, como Tesouro Selic ou CDBs com resgate rápido. Para médio prazo, LCI e LCA podem ser mais vantajosas.
- Pese a isenção de impostos: Modalidades como LCI e LCA são isentas de IR e entregam rentabilidade mais elevada. Isso pode fazer grande diferença no rendimento líquido final.
- Busque alternativas com proteção do FGC: CDB, LCI e LCA contam com a garantia do FGC até R$ 250 mil por CPF e por instituição, o que proporciona mais segurança ao investidor.
- Diversifique suas aplicações: Ao diversificar entre diferentes modalidades de rendimento, você equilibra riscos, liquidez e rentabilidade, formando uma carteira mais sólida e eficiente.
Essas orientações ajudam a direcionar o investidor para as melhores decisões, respeitando suas necessidades e maximizando os resultados. Ao entender como cada aplicação funciona e o quanto rende de fato, fica mais fácil construir um plano financeiro sólido e bem estruturado.
Veja outros: Caixa emite comunicado para CPFs 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9: você tem dinheiro para receber! – ProCred 360