Dados recentes da Febraban mostram que os golpes bancários estão se espalhando cada vez mais por todo o país.
O ambiente digital trouxe facilidades, mas também abriu espaço para novas ameaças que afetam diretamente a vida financeira das pessoas. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um em cada três brasileiros foi vítima de algum golpe na internet nos últimos doze meses.
Isso representa cerca de 56 milhões de pessoas prejudicadas. Esse número expressivo mostra que o risco não está restrito a grupos específicos, já que qualquer usuário pode ser alvo de criminosos. Muitas vezes a pessoa sequer sabe que caiu em um golpe.
Assim, a necessidade de informação e prevenção se torna cada vez mais urgente. Estar atento aos sinais de fraude, conhecer as táticas mais comuns e adotar medidas de proteção são passos fundamentais para evitar prejuízos.
Neste artigo, você confere:
Golpes bancários mais comuns do país
O avanço da tecnologia também impulsionou a sofisticação dos crimes financeiros. Os golpistas criam estratégias criativas e exploram falhas de atenção, confiança excessiva e até a pressa das vítimas. Por isso, conhecer os principais golpes bancários em circulação é essencial para manter a segurança.
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Phishing e Vishing
O phishing consiste em e-mails ou mensagens falsas que imitam a comunicação oficial do banco para roubar dados pessoais e financeiros. Eles podem incluir links, anexos ou formulários fraudulentos que capturam informações sigilosas.
A melhor forma de escapar é evitar clicar em links suspeitos, sempre confirmar a autenticidade da mensagem diretamente no aplicativo oficial ou site do banco e desconfiar de qualquer comunicação inesperada.
Já o vishing ocorre por ligações em que criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras. Nesses casos, eles pedem senhas, códigos ou dados pessoais. A orientação é simples: jamais forneça informações sensíveis por telefone e, em caso de dúvida, desligue e entre em contato com o banco.
WhatsApp clonado e falsas centrais de atendimento
Outro golpe recorrente é o do WhatsApp clonado. Nele, criminosos conseguem acesso ao número da vítima e passam a se comunicar com seus contatos, pedindo transferências ou favores financeiros. Para evitar esse tipo de fraude, é indispensável ativar a verificação em duas etapas.
Além disso, é importante nunca compartilhar códigos de confirmação e desconfiar de mensagens, mesmo enviadas por conhecidos. Além disso, existem as falsas centrais de atendimento. Golpistas ligam fingindo ser representantes do banco, induzindo a vítima a transferir dinheiro.
Boletos falsos, clonagem de cartões e empréstimos inexistentes
Boletos falsos são adulterados com dados de criminosos e levam o dinheiro diretamente para contas fraudulentas. Conferir os dados do beneficiário e pagar somente em canais confiáveis ajuda a evitar esse problema.
Já a clonagem de cartões acontece em caixas eletrônicos ou maquininhas adulteradas, muitas vezes com equipamentos discretos. A orientação é verificar os terminais antes de usar, proteger o teclado ao digitar a senha e comunicar imediatamente ao banco qualquer suspeita.
O golpe do falso empréstimo também merece atenção, pois oferece crédito rápido em troca de taxas antecipadas. Para escapar, basta desconfiar de ofertas fora do padrão de mercado e nunca pagar antes da liberação do valor, já que bancos legítimos não fazem essa exigência.
Motoboy do banco, Pix falso e aplicativos espiões
O golpe do motoboy é uma das fraudes mais perigosas, pois envolve a entrega do cartão a um suposto funcionário que aparece na residência da vítima. É essencial lembrar que bancos nunca recolhem cartões ou solicitam entrega de senhas.
Também existem os golpes relacionados ao Pix falso, que incluem chaves adulteradas, QR Codes modificados ou links suspeitos. Para se proteger, sempre copie e cole a chave oficial e confira os dados do destinatário antes de confirmar a operação, lembrando que o Pix é irreversível.
Por fim, aplicativos espiões são instalados para roubar informações bancárias. A prevenção envolve baixar apps apenas de lojas oficiais, manter antivírus atualizado e desconfiar de permissões excessivas solicitadas por programas desconhecidos.
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O que fazer se for vítima de golpes bancários?
Mesmo com todos os cuidados, qualquer pessoa pode se tornar vítima de um golpe bancário. Por isso, saber como agir rapidamente é crucial para reduzir prejuízos. O primeiro passo é entrar em contato imediato com o banco por meio dos canais oficiais e relatar a ocorrência.
Quanto mais rápido a instituição for acionada, maiores são as chances de bloquear transações suspeitas e impedir que os criminosos utilizem suas informações. Além disso, registrar um boletim de ocorrência garante formalidade à denúncia e ajuda nas investigações policiais.
Outro passo importante é monitorar constantemente a movimentação da sua conta. Acompanhar extratos, notificações e alertas de transação pode revelar fraudes ainda em andamento. Ao identificar qualquer atividade estranha, comunique ao banco e às autoridades imediatamente.
Essa vigilância contínua evita que novas ações criminosas passem despercebidas e reforça a proteção da vítima. Vale também revisar senhas e ativar recursos adicionais de segurança, como autenticação em duas etapas, que dificulta o acesso dos golpistas.
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