Um novo golpe está conseguindo acesso ao cartão por aproximação para roubar dados e, consequentemente, dinheiro.
O cartão por aproximação transformou a maneira como as pessoas realizam pagamentos, pois trouxe agilidade, praticidade e maior comodidade ao dia a dia. Em poucos segundos, o consumidor aproxima o cartão, o celular ou o relógio da máquina e conclui a transação sem precisar digitar senha.
Assim, filas ficam menores e a experiência de compra torna-se mais fluida. Além disso, a tecnologia Near Field Communication, conhecida como NFC, passou a integrar a rotina de milhões de usuários em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde esse recurso ganhou popularidade acelerada.
No entanto, junto com os benefícios, também surgiram riscos que exigem atenção redobrada, já que a inovação atraiu a atuação de criminosos digitais. Recentemente, o chamado “golpe do toque fantasma” começou a fazer diversas vítimas.
Neste artigo, você confere:
Golpe rouba dados do cartão por aproximação
A tecnologia que sustenta o cartão por aproximação funciona por meio de tokens criptografados que garantem a segurança de cada pagamento. Cada token tem validade curta e só pode ser usado uma vez, o que teoricamente reduz os riscos.
No entanto, criminosos encontraram formas de explorar brechas, originando o chamado golpe do toque fantasma, que já se espalhou em vários países. A prática ganhou destaque porque exige rapidez e pode acontecer em ambientes comuns, o que surpreende as vítimas e aumenta o alcance dessa fraude.
Esse golpe apresenta duas modalidades diferentes, sendo uma presencial e outra remota. Na versão presencial, o golpista precisa se aproximar fisicamente da vítima em locais movimentados, como shows ou filas de restaurantes.
Ele usa um celular para captar o token do cartão por aproximação da pessoa e o envia em tempo real para outro aparelho, que imediatamente conclui a compra em uma maquininha. Como o contato é rápido, muitas vezes o usuário não percebe que perdeu dados.
Na versão remota, o golpe utiliza técnicas de engenharia social. O criminoso se apresenta como funcionário de banco, convence a vítima a instalar um aplicativo falso e orienta que ela aproxime o cartão do celular.
Assim que o cliente realiza o gesto, o token é interceptado e transferido para o aparelho do fraudador, que conclui a compra. Esse formato ganhou força especialmente entre usuários de Android, já que o sistema permite instalar aplicativos fora da loja oficial.
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Como se proteger do golpe do cartão por aproximação?
A prevenção contra o golpe do cartão por aproximação exige uma combinação de cuidados digitais e físicos. Em relação ao formato remoto, especialistas alertam que é essencial desconfiar de contatos inesperados de supostos representantes de bancos.
Instituições financeiras não solicitam instalação de aplicativos por telefone nem pedem validação de cartões dessa forma. Dessa maneira, ignorar mensagens suspeitas e recusar orientações fora dos canais oficiais representa uma barreira importante contra a fraude.
Outra recomendação envolve o uso exclusivo de aplicativos disponíveis nas lojas oficiais, como a Google Play Store e a Apple App Store. Esses ambientes aplicam camadas adicionais de segurança e reduzem o risco de instalar softwares maliciosos.
Além disso, manter o celular atualizado e ativar notificações de transações no aplicativo do banco permite identificar imediatamente qualquer compra estranha. Com isso, o usuário pode agir com rapidez para minimizar prejuízos.
Já em relação ao formato presencial, adotar soluções físicas de proteção traz resultados práticos. O uso de carteiras ou capas que bloqueiam a leitura NFC impede a captura não autorizada de tokens, mesmo em locais lotados.
Também é recomendável nunca deixar o cartão ou o celular sobre mesas em cafeterias ou restaurantes, pois criminosos podem se aproveitar da distração para agir. Assim, unir tecnologia, atenção e hábitos seguros fortalece a defesa contra esse tipo de crime.
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O que fazer se for vítima?
Apesar das medidas preventivas, qualquer pessoa pode acabar sofrendo o golpe do cartão por aproximação. Nessa situação, agir rapidamente faz toda a diferença. O primeiro passo consiste em contatar imediatamente a instituição financeira responsável pelo cartão e solicitar o bloqueio.
Essa ação interrompe o acesso dos criminosos e impede novos prejuízos. Em seguida, registrar boletim de ocorrência, mesmo pela internet, ajuda a formalizar o caso e garante respaldo legal em futuras negociações.
Outra medida essencial envolve a revisão das faturas. Como algumas fraudes aparecem dias ou semanas depois, monitorar gastos regularmente evita surpresas desagradáveis. Se surgir qualquer cobrança desconhecida, a vítima deve comunicar ao banco com agilidade.
Muitas instituições já possuem políticas de reembolso específicas para fraudes, desde que a comunicação ocorra sem demora. Essa agilidade protege o consumidor e aumenta a chance de recuperação do valor perdido.
Além disso, trocar senhas de contas e aplicativos também se mostra indispensável, já que o aplicativo fraudulento pode ter capturado dados adicionais. Alterar credenciais em serviços financeiros e digitais fortalece a segurança e reduz riscos futuros.
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